Na 8.ª edição da publicação digital “Indicadores da Fileira do Pinho” disponibilizam-se os mais recentes dados florestais, industriais e sócio-económicos que retratam a atualidade da Fileira.
A publicação de 2022 dá a conhecer a evolução das Unidades de Gestão Agrupada e apresenta um novo mapa de “Investimento público” que evidencia a desigualdade territorial na atribuição de apoios, a partir de dados analisados anualmente pelo Centro PINUS.
Nos indicadores florestais destaca-se a diminuição de 15% no número de plantas certificadas que potencialmente permitem a (re)arborização de 3,2 mil ha de pinhal. Este valor fica aquém dos 8,1 mil/ha/ano identificados pelo Centro PINUS como necessários para cumprir as metas da Estratégia Nacional para as Florestas, de acordo com o estudo “Politicas de apoio ao investimento para o pinheiro-bravo”.
Nas exportações, 2022 foi um ano em que a Fileira atingiu um novo valor recorde, acompanhado de um aumento no Valor Acrescentado Bruto (VAB) que alcançou 1,4 mil milhões de euros, o equivalente a 54% do VAB das indústrias florestais.
Já o consumo de rolaria de madeira de pinho manteve-se estável, registando uma ligeira diminuição. De salientar, ainda, o aumento nas cotações de venda de madeira em pé, com igual tendência no aumento da cotação da resina à entrada da fábrica, atingindo o valor mais alto da última década.
Esta evolução demonstra a valorização dos recursos do pinhal e a oportunidade de retorno significativo para os proprietários investirem na produção e na gestão florestal desta espécie autóctone resinosa.
Por fim, destacam-se os impactos sócio-económico positivos desta Fileira, que representava em 2022, 80% dos postos de trabalho (58.223 empregos) e 88% das empresas das indústrias florestais situadas, sobretudo, em territórios de baixa densidade populacional.
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