As épocas de tragédia são propícias ao oportunismo dos que vendem soluções. Muitas delas são simples, evidentes, “à mão de semear”, e erradas ou inaceitáveis do ponto de vista do interesse colectivo, quer por falta de estudo que as sustente, quer por estarem contaminadas por inconfessáveis interesses privados. Aquilo que aqui proponho é uma solução racional, resulta de anos de reflexão, e na qual, confesso, tenho interesse, em primeiro lugar como português e, depois, como pequeníssimo proprietário florestal. […]