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– 24-03-2009 |
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Inc�ndios: Mais de 20 mil hectares ardidos na Peneda- Ger�s nos �ltimos sete anosNos �ltimos sete anos arderam mais de 20 mil hectares do Parque Nacional da Peneda-Ger�s, registando-se em cada ano uma média de 77 inc�ndios, segundo dados do Instituto da Conserva��o da Natureza e Biodiversidade (ICNB). O Plano Pr�vio de Interven��o em Inc�ndios Florestais, elaborado no ano passado sob a tutela do ICNB para aquela zona protegida, revela a "vulnerabilidade" do Parque Nacional Peneda-Ger�s (PNPG) � "ocorr�ncia" e "propaga��o" de inc�ndios florestais. A acumula��o de combust�veis na floresta e nas zonas de pastagem, preda��o do gado, ro�a, necessidades de lenha e queimadas controladas, aliada � topografia muito acidentada, acessibilidade dif�cil e �s caracterásticas culturais da popula��o residente, assim como a elevada pressão tur�stica, potenciam a ocorr�ncia de fogos, refere-se no documento, a que a Agência Lusa teve acesso. A zona com maior n�mero de igni��es � a freguesia de Cabril, seguindo-se as freguesias de Outeiro e Pit�es das J�nias, no concelho de Montalegre, mas existem outros locais com bastantes pontos de deflagra��o: as freguesias de Castro Laboreiro, no concelho de Melga�o, a freguesia de Soajo, no concelho Arcos de Valdevez, e a freguesia de Vilar da Veiga, no concelho de Terras de Bouro. De acordo com os dados estatésticos do PNPG, no período entre 1990 e 2007, verificaram-se 1.272 inc�ndios, com uma área ardida de 19.403,28 hectares. Em média ocorrem no PNPG 77 inc�ndios por ano, que afectam uma área média de 1.153 hectares por ano, um valor bastante significativo, tendo em conta que a área do PNPG � da ordem dos 11 mil hectares. Aquele documento do ICNB destaca a tend�ncia para o aumento do n�mero de inc�ndios nos �ltimos anos, excepto em 1999, 2002 e 2003, quando o n�mero de inc�ndios diminui. Quanto � área ardida, verificam-se grandes oscila��es de ano para ano, sendo 2006 o que registou maior área ardida, da ordem dos seis mil hectares. Entre 2003 e 2007 houve um crescimento da área ardida independentemente do n�mero de inc�ndios. "Isto deve-se aos inc�ndios dos meses de Janeiro, Fevereiro, Outubro e Novembro, em que não existe uma disponibilidade de meios suficientemente capaz de dar resposta aos inc�ndios que ocorrem durante esta �poca", l�-se no documento. Uma análise aos inc�ndios no PNPG nos �ltimos anos permite concluir que existem duas �pocas de fogo: uma nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março, e outra no Ver�o, nos meses de Julho a Setembro. "Tendo em conta que no Inverno não existe a mesma disponibilidade de meios relativamente ao Ver�o, as áreas ardidas durante os meses de Janeiro, Fevereiro e Março são bastante significativas nas médias anuais. Em 2007 verificou-se que a maioria dos inc�ndios ocorreu em Outubro e Novembro, assim como a área ardida", acrescenta. A mesma estatéstica indica existir alguma regularidade na ocorr�ncia dos inc�ndios ao longo da semana, embora seja mais elevada � sexta-feira, s�bado e domingo. A maioria dos inc�ndios ocorre entre as 08:00 e as 23:00, registando-se um período de maior n�mero entre as 12:00 e as 19:00. O PNPD engloba importantes manchas de carvalhais galaico-portugueses, que são das mais extensas e bem conservadas a nível. nacional. Os matos ocupam metade da área e os povoamentos florestais são dominados por pinheiro bravo e folhosas. A flora possui alto valor cient�fico e ecol�gico, com diversas especies, como feto-do-ger�s e narciso-trombeta, especies associadas a bosques.
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