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– 01-09-2009 |
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Inc�ndios: 30 mil hectares ardidos este ano, mas Governo real�a que valor está "longe" das previs�esA área ardida quase duplicou entre 2008 e 2009, atingindo perto de 30 mil hectares, mas o ministro da Administração Interna lembrou que o valor está "muito longe" das previs�es de "t�cnicos e cientistas". De acordo com os dados provis�rios apresentados hoje pelo comandante da Autoridade Nacional da Protec��o Civil (ANPC), Gil Martins, até 30 de Agosto arderam 29.923 hectares, enquanto no ano passado a área afectada foi de 17.244 hectares. Para o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, este aumento deve-se essencialmente �s condi��es clim�ticas – que "este ano são muito piores". O respons�vel lembrou que em 2006 e em 2007 a "área ardida foi superior", atingindo os 75.509 hectares e 31.450 respectivamente. O ministro recordou que, "em 2005, estudos cient�ficos e t�cnicos apontavam que ardesse até 2012 uma média anual de 100 mil hectares". Este ano, "até hoje, temos cerca de 29 mil hectares, muito longe do objectivo proposto em 2005 por t�cnicos e cientistas", afirmou. Estes valores são o resultado do "esfor�o incans�vel dos bombeiros", das condi��es clim�ticas e da criação de "medidas correctas", defendeu Rui Pereira, em declarações ao jornalistas no final da última reuni�o com a subcomissão parlamentar que tem acompanhado os trabalhos da ANPC. O ministro apontou o trabalho que tem sido realizado desde 2005, com a criação da For�a Especial de Bombeiros, o maior envolvimento da Guarda Nacional Republicana e a revisão do C�digo Penal que em 2007 agravou as penas relacionadas com inc�ndios. O n�mero de ocorr�ncias Também aumentou este ano: até 30 de Agosto registaram-se 14.143, o dobro das registadas em 2007 e mais cinco mil do que no ano passado. Mas a média de ocorr�ncias entre 2000 e 2005 rondou as 21 mil e em 2006 a ANPC registou 16.620 ocorr�ncias. J� este ano, o dia mais grave foi este fim-de-semana, a 30 de Agosto, altura em que a Protec��o Civil registou 444 novas situa��es. Este Ver�o, o distrito do Porto foi o mais fustigado, seguido de Viseu e Aveiro. Mais de 90 por cento dos fogos t�m origem humana e o fim-de-semana continua a ser a altura em que se registam mais acidentes, porque "aumentam os comportamentos negligentes nas festas e romarias, piqueniques e queimadas", lamentou Rui Pereira. Mas Também existem casos que estar�o relacionados com comportamentos dolosos, principalmente os inc�ndios que come�am � noite.
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