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– 20-12-2006 |
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Guin�-Bissau: Um teráo do territ�rio em risco de desertifica��o Bissau, 19 Dez "Por enquanto não se pode falar em desertifica��o no nosso país, uma vez que � um fen�meno que se manifesta por etapas, mas j� podemos falar em ‘saheliza��o’ acentuada de cerca de um teráo do nosso país", disse hoje � Agência Lusa Aristides Ocante da Silva. O ministro reconheceu que o país está atrasado em termos do Plano de Ac��o Nacional de Combate � Desertifica��o, mas, afirmou, o actual governo está determinado em avan�ar com medidas concretas para travar os sinais do fen�meno. Ocante da Silva presidiu hoje a abertura do F�rum de Valida��o Nacional do Plano de Ac��o Nacional de Combate � Desertifica��o, encontro que dever� decorrer até sexta-feira, tendo como objectivo delinear a estratégia da Guin�-Bissau na luta contra o fen�meno. Entre os nove Estados africanos do CILSS (Comit� Inter Estados de Luta Contra a Seca no Sahel) a Guin�-Bissau � o único que ainda não tem um plano para o combate � desertifica��o, fen�meno apontado por estudos como estando em franca progressão nesta sub-regi�o africana. Fazem parte do CILSS além da Guin�-Bissau, Cabo-Verde, Senegal, Gambia, Maurit�nia, Mali, Burkina-Faso, N�ger e Chade. Segundo Ocante da Silva, as regi�es do leste, Bafaté e Gab�, localidades pr�ximas da fronteira com o Senegal e a Guin�-Conacri, são as zonas da Guin�-Bissau onde os sinais de desertifica��o se fazem sentir. E sentem-se através da perda da biodiversidade, chuvas fracas e escassez de �gua, ind�cios claros de aproxima��o da desertifica��o, frisou, acrescentando que o país tem que tomar "medidas a montante" de forma a prevenir e estancar o avanão dos dois fen�menos sob pena de ter os mesmos panoramas que j� se notam em países como o Senegal e a Maurit�nia. Da� que o Plano de Ac��o para o Combate � Desertifica��o preveja projectos e programas que possam orientar as popula��es para a utiliza��o racional dos recursos naturais, nomeadamente os solos, as florestas, a �gua e os recursos do mar, disse. O governo guineense quer articular o Plano de Combate � Desertifica��o com a Carta de Pol�tica do Desenvolvimento Agr�rio (CPDA), Plano Nacional de Gestáo Ambiental e o Documento da Estratégia Nacional de Redu��o da Pobreza (DENARP). A grande questáo está na escassez de recursos financeiros para a materializa��o destas iniciativas, lembrou Aristides Ocante da Silva, que v� a parceria e a ajuda internacional como os únicos meios para a solu��o do problema.
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