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– 21-06-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Gripe das aves: UE comparticipa 1,25 ME dos preju�zos em PortugalBruxelas, 21 Jun A decisão foi tomada hoje em Bruxelas pelo Comit� de Gestáo das Aves, constitu�do por especialistas dos 25 Estados-membros, na qual ficou decidida a comparticipa��o financeira �s medidas de apoio ao sector av�cola, afectado pela baixa de consumo e pre�os devido � gripe das aves. A comiss�ria europeia da Agricultura, Mariann Fischer Boel, justificou estes apoios por entender que "a quebra dr�stica do consumo e dos pre�os das aves de capoeira no in�cio do ano constituiu uma situa��o excepcional que requer medidas extraordin�rias". Portugal solicitou o apoio comunitário para uma verba de 3 milhões de euros, gastos em medidas de apoio ao sector, sendo que o co-financiamento da União Europeia pode ir, no máximo, até aos 50 por cento. Uma das ac��es para qual pretendia ajuda – destrui��o de aves para redu��o dos stocks existentes -, cujos gastos ascendem aos 500 mil euros, não foi aceite por Bruxelas, pelo que a Comissão Europeia co-financiar� as outras tr�s medidas apresentadas por Lisboa. As medidas de apoio apresentadas por Lisboa foram a eliminação dos ovos de incuba��o e dos pintos vivos, a redu��o do efectivo produtor e o aumento dos produtos congelados, além de uma compensa��o para o aumento do vazio sanit�rio, período durante o qual as capoeiras ou avi�rios se encontram vazios para limpeza e desinfecção e não existe por isso produ��o. Destas, Bruxelas recusou apenas a destrui��o dos pintos por considerar que os valores de mercado não justificam a destrui��o de animais vivos (consideradas medidas "a jusante"), tendo antes privilegiado as denominadas medidas "a montante", ou seja, aquelas que visam a redu��o tempor�ria da produ��o como por exemplo a destrui��o de ovos para incuba��o. além de Portugal, pediram a comparticipa��o comunitária 13 Estados-membros, nomeadamente República Checa, Alemanha, Gr�cia, Espanha, Fran�a, Irlanda, It�lia, Chipre, Hungria, Holanda, �ustria, Pol�nia e Eslov�quia. A decisão hoje tomada vai agora ser adoptada formalmente pela Comissão Europeia no prazo de duas semanas, período ap�s o qual os Estados-membros poder�o come�ar a beneficiar das ajudas comunitárias, estimadas no global entre os 50 e 65 milhões de euros. "Penso que as nossas propostas permitiráo aos agricultores adaptar a produ��o � situa��o do mercado sem dilatar desnecessariamente os desequil�brios que nele se verificam", comentou Mariann Fischer Boel.
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