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– 27-08-2009 |
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Governo chama grandes superf�cies para ajudar a escoar produ��o nacional de arrozO ministro da Agricultura chamou os principais hipermercados para os sensibilizar para a necessidade de escoar mais rapidamente o arroz nacional, disse o secret�rio de Estado da Agricultura, Lu�s Vieira, � Lusa. Para além da reuni�o de sensibiliza��o entre Jaime Silva e os representantes de grupos como a Jer�nimo Martins, Sonae ou Auchan e Intermarch�, em breve, a questáo dos pre�os está Também a merecer a aten��o da ASAE (Autoridade de Seguran�a Alimentar e Econ�mica), que está a analisar os valores do arroz nos super e hipermercados. "A ASAE j� está a analisar se os pre�os estáo a ser correctamente praticados, se as regras de concorr�ncia estáo a ser cumpridas", disse o governante. O secret�rio de Estado adjunto da Agricultura e Pescas acrescentou que Jaime Silva convocou para uma reuni�o respons�veis da grande distribui��o para "sensibilizar para a necessidade de garantir o escoamento da produ��o nacional", como o arroz carolino ou o leite, e "procurar uma solu��o de maior equil�brio". As principais associa��es do sector do arroz foram hoje recebidas por Lu�s Vieira e transmitiram a sua preocupa��o com os pre�os baixos praticados para o arroz nas lojas, nomeadamente para o arroz agulha, na sua maior parte importado. O presidente da Associa��o dos Orizicultores de Portugal (AOP), Carlos Laranjeira, disse � Lusa que "as grandes superf�cies conduzem o consumidor para o arroz agulha através da pr�tica de dumping, nomeadamente nas marcas brancas" (marcas pr�prias). Falando Também em nome da Associa��o Nacional dos Industriais de Arroz (ANIA) e da Associa��o Portuguesa de Produtores e Industriais de Arroz (APPIA), Carlos Laranjeira defendeu que, devido � m� estratégia da distribui��o, "existe um excesso de arroz carolino, o que está a provocar estrangulamento" para a colheita deste ano, j� que ainda existe arroz da campanha de 2008. "não � poss�vel vender arroz a 47 ou 49 c�ntimos o quilo", como acontece com o agulha importado, salienta o presidente da AOP, defendendo que "� preciso regulamentação". "não queremos aumentar os pre�os no consumidor, queremos equil�brio de pre�os", frisou. Por sua vez, o secret�rio de Estado reconhece que o Governo está preocupado com o mercado do arroz, onde os pre�os estáo muito baixos desde o segundo semestre do ano passado, ap�s um período de valores elevados. Lu�s Vieira exemplifica com a rela��o entre o pre�o do arroz agulha, de 49 c�ntimos o quilo, e do arroz trinca (um subproduto normalmente utilizado para alimentar animais dom�sticos), de 50 c�ntimos, o que "merece alguma reserva". O arroz carolino representa cerca de 90 por cento do total de produ��o de arroz em Portugal, de cerca de 150 mil toneladas, e "adapta-se a caracterásticas da gastronomia portuguesa", como fez questáo de salientar o secret�rio de Estado adjunto da Agricultura. O consumo de arroz em Portugal � de cerca de 300 mil toneladas, o maior consumo per capita na União Europeia, acrescentou.
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