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– 27-08-2009 |
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ASSOCIA��O NACIONAL DE EMPRESAS FLORESTAIS, AGR�COLAS E DO AMBIENTEFloresta em risco! Inoper�ncia das autoridades preocupa ANEFAEm plena �poca de inc�ndios, o fogo não podia estar mais ateado� a Floresta está a ser ignorada por dirigentes e autoridades e a dela��o parte da ANEFA � Associa��o Nacional de Empresas Florestais, Agr�colas e do Ambiente, que se afirma cansada de alertar para a inoper�ncia relativa ao sector, sem que sejam tomadas as necess�rias medidas. As implica��es da car�ncia de investimento, consequ�ncia da falta de capacidade financeira dos propriet�rios para investir na floresta, criando um claro problema de sustentabilidade, onde o volume de abate de �rvores se tem mantido, ou mesmo, aumentado, sem que haja novas ac��es de rearboriza��o, podem levar, num futuro próximo, � condena��o do sector florestal em Portugal, garante a Direc��o da ANEFA, No entender da Associa��o Nacional de Empresas Florestais, Agr�colas e do Ambiente, a exist�ncia do Fundo Florestal Permanente (FFP), gerado através de um imposto aplicado aos combust�veis e pago por todos os contribuintes, poderia ajudar a relan�ar o investimento no sector. No entanto, este não está a ser directamente aplicado na Floresta, nomeadamente, nas questáes associadas � sua arboriza��o e manuten��o. A ANEFA adianta, ali�s, que, �ao fim de cinco anos de exist�ncia do fundo, que gera cerca de 30 milhões de euros por ano, apenas tem sido dado apoio ao planeamento, criação e manuten��o de estruturas organizativas ligadas � produ��o, arranjo de caminhos e estradas e limpeza de faixas adjacentes, por parte dos munic�pios. Isto �, cerca de 150 milhões de euros, que dariam para arborizar mais de 100 mil hectares ou para limpar cerca de 200 mil hectares foram gastos no que menos importa para a floresta, não tendo sido até hoje plantada uma �rvore com o dinheiro do FFP�. Com uma ocupa��o de 38% do territ�rio nacional, a floresta gera, no seu conjunto, aproximadamente, 3% do valor acrescentado bruto, abrangendo mais de 400 mil propriet�rios e 250 mil trabalhadores, nos diversos agentes da fileira. �Muito embora seja de conhecimento público a sua enorme import�ncia ambiental, econ�mica e social, a floresta portuguesa não tem sido considerada como prioridade nacional e esta � uma preocupa��o acrescida por parte das empresas prestadoras de serviços ao sector, a de alertar para a questáo da sustentabilidade florestal do país�, acrescenta a ANEFA. Esta instabilidade, aliada � inoper�ncia do ProDeR � Programa de Desenvolvimento Rural, t�m, segundo a Associa��o, contribu�do para uma desmotiva��o geral que poder�, a curto prazo, condenar a evolu��o do sector em Portugal. E acrescenta: �Desde 2005 que não � implementado um único projecto florestal financiado, pois o ProDeR ainda não está operacional. Este Governo tem primado pela criação de estratégias e planos que não saem do papel, como � o caso do ProDeR, do FFP, ou mesmo, do plano de ac��o para o Nem�todo da Madeira do Pinheiro� Nada funciona! Enquanto contribuintes, sentimo-nos, hoje, claramente defraudados, pois, pertencendo ao meio florestal, chegamos � triste conclusão de que a floresta, até hoje, em nada beneficiou com essa situa��o�. Como base de análise, dever� considerar-se que a aplica��o de 150 milhões de euros para arboriza��o representaria a criação de mais de 10 mil postos de trabalho permanentes (numa altura em que � urgente fixar as popula��es nas zonas rurais e em que � inevit�vel falar da fal�ncia de inúmeras empresas, com o consequente aumento do desemprego local), ou a plantação de, aproximadamente, 120 milhões de plantas, a florestação de 100 mil hectares e ao nível. das receitas para o Estado, cerca de 37 milhões de euros de contribui��o para a Seguran�a Social. não conformada com esta situa��o, a ANEFA adianta que � urgente apurar responsabilidades e apela para a altera��o das estratégias avan�adas. E conclui: � O Fundo Florestal Permanente tem de servir a floresta! Na nossa opini�o e numa altura em que custa a todos a carga fiscal que � aplicada sobre os combust�veis, importa redefinir as prioridades da aplica��o deste Fundo. Seria importante fazer o balanão de todo o dinheiro gasto em planeamento e apoio a estruturas organizativas, nos �ltimos anos, e observar o que a nossa floresta ganhou com isso. Para tal, bastar� atravessar o nosso país, ao longo de vias como o antigo IP5, o IC8 e outras, para ver o que resta do nosso patrim�nio florestal… Afinal, quem se responsabiliza pelo dinheiro gasto dessa forma, quantos hectares teráamos plantado ou cuidado devidamente com esse dinheiro?� Lisboa, 27 de Agosto de 2009
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