Unidade do grupo atGreen na Guarda só arranca em abril e já tem vendida toda a produção dos próximos anos. Projeto terá capacidade instalada de 300 mil ton/ano e vai criar 50 empregos diretos e 200 indiretos.
Em plena transformação energética, metade da produção de renováveis em Portugal é assegurada por biomassa, com uma produção anual que ascende a perto de 3 mil ktep (o correspondente a 103 toneladas equivalentes de petróleo). E todos os anos 22 milhões de toneladas de pellets são consumidos a nível europeu. Com a pressão da procura e a oferta existente a não dar resposta à altura, não será de espantar que, ainda antes de nascer, uma unidade industrial que só deve começar a laboral em abril arranque já com toda a produção vendida à partida. “E por vários anos”, confirma ao Dinheiro Vivo o CFO do atGreen, dono da fábrica de produção de pellets de biomassa lenhosa que está agora a viver a fase final de montagens para ligar os motores na primavera.
À saída de uma pandemia que deixou de rastos ou congelada grande parte do tecido económico português, a Khronodefine surge como um sinal de recuperação, mas também como uma luz de esperança. Fruto de um investimento de 20 milhões de euros, a instalação da fábrica no interior dá também um importante impulso à economia local, contra a desertificação crescente dessa faixa de Portugal. Numa […]