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– 27-11-2004 |
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Exportações de cortiça subiram no 1º semestre do ano
As exportações portuguesas de cortiça em valor cresceram 1,92 por cento no primeiro semestre de 2004 se comparado com o período homólogo de 2003. Uma variação contrária às exportações portuguesas totais que segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) registaram no mesmo período uma descida na ordem dos 0,6 por cento. O ano passado as exportações atingiram nos primeiros seis meses do ano 463,43 milhões de euros e em 2004 chegaram aos 472,33 milhões de euros. No que toca ao volume das exportações, em relação ao mesmo período do ano transacto, regista-se uma subida de 1,76 por cento, com 76 629 toneladas de cortiça exportada contra as 75 301 toneladas, de 2003. Na opinião do presidente da Associação Portuguesa de Cortiça (Apcor), António Amorim, devemos analisar esta informação com a confiança de que os investimentos realizados pelo sector e o esforço empreendido no sentido de dar resposta credível aos desafios do mercado estão a ter resultados positivos, mas também com a prudência necessária face à evolução do câmbio / US$ e impacto na competitividade dos produtos de cortiça no mercado. De destacar que a França continua a assumir-se como o principal destino das exportações portuguesas de cortiça. Considerando o valor gerado no primeiro semestre de 2004, a França assumiu um peso de 22,4 por cento das exportações portuguesas do sector, seguida pelos Estados Unidos da América (15,1 por cento), Espanha (12,1 por cento), Alemanha (11,2 por cento) e Austrália (6,8 por cento). Se a mesma análise se realizar ao nível das quantidades exportadas, observa-se que a Espanha é o principal destino das exportações portuguesas de cortiça (representando 18,4 por centro), seguida pela Alemanha (16 por cento), França (11,8 por cento) e Estados Unidos da América (11,7 por cento). No que concerne às importações, a situação foi inversa à das exportações verificando-se uma descida de 19,4 por cento no primeiro semestre deste ano. Em 2003, as importações do sector da cortiça rondaram os 82,4 milhões de euros e este ano ficaram pelos 66,4 milhões de euros. Quanto ao volume das importações, a descida foi igualmente acentuada, registando-se uma quebra de 14,61 por cento em termos homólogos, em resultado da descida de 34773 toneladas, em 2003, para 29 694 toneladas, em 2004. Registe-se que as exportações em 1998 chegaram a 716 milhões de Euros, 758 milhões de Euros em 1999, em 2000 registou-se um valor de 917 milhões de Euros e em 2001 decresceram para 895 milhões de Euros. Um valor que voltou a subir em 2002 para os 903 milhões de Euros e que teve uma ligeira oscilação em 2003 para os 896 milhões de euros. As importações têm, também, aumentado, o que significa a importação de mais matéria-prima para transformar, de 1998 para 2003, registando um aumento para o dobro com 87 milhões de euros para 169 milhões de euros, respectivamente. Estes valores demonstram a importância que a indústria de cortiça continua a assumir no panorama económico nacional no que diz respeito ao valor total das exportações de produtos florestais, significando 32 por cento, e assumindo cerca de 2,3 por cento no total das exportações nacionais. Assinale-se, ainda, que Portugal continua a ser o maior transformador e produtor mundial de cortiça. É responsável por 68 por cento do total das exportações mundiais e 54 por cento da produção total. A área de sobreiro é também a maior a nível mundial, com 730 mil hectares.
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