As exportações de vinho português atingiram os 696,1 milhões de euros no terceiro trimestre de 2025, mantendo-se com um valor equiparado ao mesmo período do ano anterior. Apesar do decréscimo no preço médio por litro, que se fixou nos 2,68 euros (menos 0,10€/litro face a 2024), o desempenho global do sector manteve-se bastante positivo, demonstrando a capacidade de adaptação e competitividade dos produtores nacionais.
No que diz respeito ao volume, as exportações atingiram 259,4 milhões de litros, o que representa um crescimento de 3% em comparação com 2024. Excluindo o vinho do Porto, as exportações somaram 496,9 milhões de euros, uma ligeira subida de 0,12%, correspondendo a 223,3 milhões de litros, um aumento de 3,5% face ao mesmo período do ano anterior.
França manteve-se como o principal destino dos vinhos portugueses, registando 75,7 milhões de euros em importações, crescendo 3% em relação ao ano anterior. Já os Estados Unidos, apesar do decréscimo de 12,1% em valor e 5,5% em volume, mantiveram-se como o segundo principal mercado dos vinhos portugueses, com 67,5 milhões de euros.
Em destaque estiveram o México e Angola que registaram um crescimento expressivo de 36,9% e 34,4% em valor, respectivamente. O Brasil recuperou a terceira posição entre os principais mercados para os vinhos portugueses, atingindo os 63,8 milhões de euros, enquanto que o Reino Unido baixou uma posição e passa a ser o quarto maior mercado dos vinhos nacionais com 54,1 milhões de euros em valor.
“Apesar de um início de ano conturbado, marcado pela incerteza quanto às taxas comerciais impostas pelos Estados Unidos e de alguns produtores terem visto algumas das suas encomendas serem canceladas, a fixação da taxa a 15% trouxe alguma estabilidade, embora não seja o cenário ideal. O sector mostrou uma recuperação acima das expectativas, o que é uma excelente notícia para todos os produtores portugueses. Estes resultados demonstram a resiliência dos nossos produtores e o impacto do trabalho consistente de promoção internacional, que tem levado os vinhos portugueses cada vez mais longe, ao lugar que realmente merecem”, declara Frederico Falcão, Presidente da ViniPortugal.
Fonte: ViniPortugal








































