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– 28-05-2012 |
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Especialista defende Banco de Terras acompanhado de linha de cr�dito de longo prazoO consultor e autor da peti��o pública criada h� dois anos reivindicando um banco de terras nacional, Jos� Martino, defende a criação de uma linha de cr�dito para financiar jovens agricultores que queiram aderir ao programa. Em declarações � Agência Lusa, este especialista admitiu "curiosidade" em ver o debate que o novo projecto, aprovado em Conselho de Ministros, suscitar� na Assembleia da República, mas desde j� defende que este Banco de Terras devia ser "melhorado". "Devia ser criada, para complementar o Banco de Terras, uma linha de cr�dito, tipo cr�dito � habita��o, para financiar os jovens agricultores que quisessem adquirir ou arrendar as terras dispon�veis nessa bolsa", defendeu Jos� Martino, apontando um prazo de vig�ncia destes empr�stimos, a conceder pela Caixa Geral de Dep�sitos, de 20 a 40 anos. "Este cr�dito podia ser utilizado na compra de terra, pagamentos a co-herdeiros e como quota-parte de capital pr�prio nos investimentos de jovens agricultores que recorram � bolsa de terras para se instalarem, bem como a pequenos e m�dios agricultores", sublinhou. Sobre o futuro Banco de Terras, apresentado na sua versão preliminar pelo ministério da Agricultura, admite que "vai ajudar os jovens agricultores que querem iniciar uma actividade agr�cola e não possuem terras", além de potenciar "economias de escala". "Ser� importante para melhorar a competitividade das produ��es nacionais, bem como criar riqueza e postos de trabalho e vai ajudar a estimular a nossa economia, num sector t�o importante como a agricultura", diz ainda. Consultor agr�nomo de profissão, este especialista e coordenador de equipas t�cnicas de v�rios projectos agr�colas em diferentes fileiras, lamenta, contudo, alguma desvaloriza��o da Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP) sobre este projecto. "� uma posi��o de quem está a agir como l�bi e não no interesse da agricultura portuguesa", afirma, a prop�sito das recentes declarações da direc��o da CAP que classificou a ideia como "popular", mas "sem efeitos pr�ticos" no crescimento agr�cola. Para Jos� Martino, trata-se de uma "cruzada contra o Banco de Terras" que "não está a correr bem" para aquela confedera��o. "� curioso, ali�s, verificar que os argumentos da CAP são de ordem ideol�gico, como `não se pode nacionalizar a terra`, como se a bolsa de terras quisesse nacionalizar o que quer que fosse. Pelo contrário, quer pôr as terras que não estáo a produzir no mercado", insistiu. Recordou, ainda, que existem em Portugal "milhares de hectares de terras ao abandono", com "preju�zo do ordenamento e até da segurança, basta ver os inc�ndios". "Colocar as terras ao abandono numa bolsa destinada � sua aquisi��o ou arrendamento para quem estiver interessado em trabalh�-las, � do interesse público, para não dizer que � do mais estrito bom senso", rematou. Fonte: Lusa
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