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– 07-02-2004 |
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Enólogo português Luís Pato promove vinhos na PolóniaVarsóvia, 06 Fev Do programa desta deslocação constam, além de encontros com jornalistas do sector, duas provas de vinhos em Varsóvia e em Cracóvia para responsáveis de restaurantes, hotéis, lojas da especialidade e líderes de opinião da área dos vinhos. Todas estas acções contam com o apoio da delegação do ICEP em Varsóvia e da embaixadora de Portugal na Polónia, Margarida Figueiredo, que acompanhará directamente estas iniciativas e dará as boas vindas aos participantes na prova de vinhos de Varsóvia. Antecipando a entrada da Polónia na União Europeia e o previsível crescimento exponencial do mercado de vinhos nos países da Europa Central e Oriental, esta visita, que está a despertar um enorme interesse junto dos agentes económicos locais, é um reconhecimento do potencial que apresenta o mercado polaco para os vinhos portugueses. No período de 2000 a 2002, as importações polacas de vinhos de uvas frescas têm vindo a crescer significativamente. Em 2002, as importações atingiram cerca de 58,18 milhões de dólares (46,39 milhões de euros). A França é o principal fornecedor de vinhos de uvas frescas do mercado polaco, com uma quota de mercado significativa (26,2 por cento no período de Janeiro/Setembro de 2003). Merecem também especial destaque as exportações italiana e espanhola de vinhos e, num patamar inferior, a Alemanha que tem também conseguido aumentar a sua quota de mercado nos últimos anos (de 4,6 por cento, em 2000, para 5,3 por cento, no período de Janeiro/Setembro de 2003). Os fornecedores do chamado Novo Mundo (Estados Unidos, Chile, África do Sul e Austrália) detêm juntos uma parcela significativa do mercado polaco (12,3 por cento de quota de Janeiro/Setembro de 2003). Em relação a este grupo de países, regista-se uma evolução bastante positiva das exportações dos Estados Unidos (4,5 por cento de quota em 2000, para 6,1 por cento no período de Janeiro/Setembro de 2003) e do Chile (1,1 por cento de quota em 2000, para 3,4 por cento no período de Janeiro/Setembro de 2003). Relativamente aos produtores do Centro/Leste Europeu – Bulgária, Hungria, Croácia e Roménia – verifica-se igualmente um reforço das respectivas exportações (entre Janeiro/Setembro de 2003 este grupo de países tinha uma quota de mercado de 31,3 por cento). Os vinhos oriundos destes países são geralmente vendidos a preços bastante acessíveis e são desde há muito conhecidos na Polónia. Portugal tem uma presença muito pouco relevante neste mercado, sinal do relativo desconhecimento da oferta portuguesa neste sector. Apesar das exportações nacionais estarem a crescer desde o ano 2000, a quota de Portugal, no período de Janeiro/Setembro de 2003, é de apenas 0,7 por cento (337 milhões de dólares [268 milhões de euros] de vendas). Na Polónia, o vinho português é associado, quase sempre, com o vinho do Porto. Recentemente, tem vindo a observar-se algumas tentativas de colocar outros tipos de vinhos, nomeadamente vinhos de mesa, nos estabelecimentos comerciais polacos. Nas lojas da especialidade já se pode encontrar alguma variedade de vinhos portugueses, sinal de que estes estão a entrar no leque de produtos de qualidade e marca. Em 2002, Portugal colocou-se na 15ª posição na lista de fornecedores de vinhos para o mercado polaco, com um valor de exportações de 378 milhões de dólares (301 milhões de euros). Em 2000, o valor foi de 167 milhões de dólares (133 milhões de euros) e em 2001, as exportações rondaram os 324 milhões de dólares (258 milhões de euros). É fundamental, neste momento, "uma maior aposta promocional dos nossos produtores de vinhos neste mercado", referiu Rui Almas, delegado do ICEP em Varsóvia, através de uma participação mais activa em feiras da especialidade, festivais gastronómicos, mostras de vinhos, no convite a importadores e também dando especial atenção à inserção de artigos nas principais revistas da especialidade. Na sua opinião, este é o tipo de actuação é mais adequada "a um mercado em franco crescimento". "Num futuro próximo, graças ao aumento previsível do poder de compra da população decorrente da adesão à União Europeia, aumentará seguramente as importações de vinhos de qualidade", acrescentou.
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