O SinFAP – Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil, tem agendada para o próximo dia 27 de outubro, uma greve nacional abrangente a todos os trabalhadores do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Uma das principais razões que levou o SinFAP a decretar esta greve nacional foi a ausência de diálogo por parte do Conselho Diretivo do ICNF, às centenas de solicitações que o SinFAP endereçou ao ICNF e que não tendo uma resposta, justificou a marcação da greve nacional.
A marcação da ação de luta do SinFAP no ICNF veio já resolver um conjunto de reivindicações antigas, tendo o Presidente do ICNF, Eng.º Nuno Banza sido forçado e enviar dois emails aos trabalhadores do ICNF, sobre a abertura dos concursos de progressão estagnados à vários anos e a entrega de telemóveis aos trabalhadores que exercem a sua atividade no exterior e que não possuíam qualquer equipamento de comunicação, assim como o pagamento do trabalho extraordinário e as ajudas de custo em falta a muitos trabalhadores.
O SinFAP teve acesso à informação que o Secretário de Estado da Conservação da Natureza e das Florestas, Eng.º João Paulo Catarino, ordenou ao Conselho Diretivo do ICNF, que tomasse as devidas diligências para reunir com o SinFAP e encetar as devidas negociações às reivindicações dos Trabalhadores do ICNF que representamos e defendemos. Facto que originou já a um contacto do Conselho Diretivo do ICNF ao SinFAP com uma solicitação de reunião, que estamos a ultimar.
Desta forma a Direção Nacional do SinFAP decidiu por unanimidade cancelar a concentração à porta do ICNF no dia 27 de outubro, mantendo apenas a Greve Nacional, abrindo assim porta ao diálogo para que os direitos e as reivindicações dos Trabalhadores do ICNF sejam repostos e se acabe com o populismo e a propaganda criada em torno deste organismo que em nada resolve os problemas dos trabalhadores.
O SinFAP apela a todos os Trabalhadores do ICNF que adiram à Greve Nacional de dia 27 de Outubro e denunciem situações de incumprimento laboral e de ausência de condições de trabalho.
Fonte: SinFAP