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– 24-03-2004 |
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Cortiça : Grupo Juvenal investe até 10 milhões euros em radioesterilização Lisboa, 23 Mar "É a primeira unidade do género em Portugal", disse à agência Lusa o administrador Mário Borges, referindo que a unidade deverá entrar em funcionamento no segundo semestre de 2005. Segundo o gestor, vai ser utilizada uma tecnologia de irradiação [em quantidades de radiações de cobalto 60, minuciosamente controladas], para eliminar "o gosto e cheiros das rolhas de cortiça [esterilização e desodorização], quando estas estiverem em contacto com a bebida". O grupo Juvenal adquiriu, recentemente, a patente para poder implementar este processo de fabrico em Portugal. A nova unidade, além da cortiça natural, poderá utilizar também o método na irradiação nos bens alimentares, tecnologia que é aprovada pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). O projecto prevê ainda a esterilização [por radiação] de material médico-ciderúrgico, nomeadamente gaze, luvas e batas. Mário Borges afirmou também à Lusa que o processo se encontra numa "fase muito avançada", estando a ser utilizada uma instalação piloto no Centro de Higienização por Ionização de Produtos (CHIP), em Santarém, onde estão a decorrer testes. O gestor adiantou que a empresa Juvenal Ferreira da Silva SA, uma das maiores fábricas portuguesas de rolhas de cortiça, que pertence ao grupo, tem uma parceria com este centro de investigação, cujos resultados "estão à vista", sublinhou. Sobre a internacionalização, referiu que no segmento das rolhas de cortiça natural, a empresa tem unidades operacionais [que terminam as rolhas importadas de Portugal, marcam-nas e tratam da embalagem] no Chile (Santiago), Argentina (Mendonça), Brasil (Garibaldi, no Rio Grande do Sul), Estados Unidos (Napavalley – Califórnia), África do Sul, e na Austrália. Estas unidades operacionais dedicam-se à personalização das rolhas, por meio de um processo inovador de esterilização com raios ultravioletas, considerado pelos especialistas como mais higiénico e livre de produtos químicos. A empresa tem ainda três escritórios de distribuição em Espanha, França e na Itália. Desde 1996, o grupo já investiu 17,5 milhões de euros no tipo de internacionalização por que optou, em que "primou por uma estratégia de minimização do risco e aumento do espectro dos clientes", disse o gestor. O grupo obteve uma facturação consolidada de 46 milhões de euros em 2003, o que corresponde a uma ligeira redução face ao ano anterior, prevendo que o volume de negócios se situe entre 46 e 47 milhões de euros no final do ano. O lucro consolidado foi de 450 mil euros no ano passado, devendo em 2004 ser da "mesma ordem de grandeza, acrescentou Mário Borges. Em Portugal, a fábrica de rolhas de cortiça da Juvenal Ferreira da Silva SA, produz 100.000 milhões de rolhas/ano, estando actualmente a laborar praticamente na sua capacidade máxima.
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