O comércio agroalimentar da União Europeia (UE) registou, em maio, um excedente de 5,2 mil milhões de euros, mais 2% do que em abril deste ano, uma melhoria ‘puxada’ pela maior recuperação das exportações face às importações.
Os dados foram hoje divulgados pela Comissão Europeia, que em comunicado indica que, “depois de o comércio agroalimentar da UE ter abrandado em abril, recuperou com um aumento tanto das importações como das exportações em maio”.
Assim, o maior aumento das exportações em relação às importações permitiu que o excedente agroalimentar da UE aumentasse 2% em maio, em relação ao mês anterior, atingindo 5,2 mil milhões de euros, de acordo com o mais recente relatório mensal sobre o comércio agroalimentar publicado hoje pelo executivo comunitário.
No que toca às exportações agroalimentares da UE, aumentaram 8% em maio em relação ao mês anterior, atingindo 19,4 mil milhões de euros, com destaque para as preparações de frutas e produtos hortícolas, a confeitaria e o chocolate e as preparações de cereais e produtos de moagem.
No acumulado do ano, entre janeiro a maio de 2023, as exportações comunitárias totalizaram 95,7 mil milhões de euros, mais 8% do que no período correspondente de 2022.
Os três principais destinos das exportações agroalimentares da UE entre janeiro e maio deste ano foram o Reino Unido, os Estados Unidos e a China.
Relativamente às importações da UE, aumentaram 10% em maio face a abril, num total de 14,3 mil milhões de euros, com destaque para categorias como açúcar e tabaco, que aumentaram, e para óleos vegetais e margarina e de outros óleos e gorduras, que diminuíram.
Desde o início de 2023, o total das importações manteve-se 3% superior ao registado no mesmo período de 2022.
Os três principais países de origem das importações agroalimentares da UE entre janeiro e maio foram o Brasil, o Reino Unido e a Ucrânia.