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– 12-12-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Com�rcio: Liberaliza��o � positiva mas tem de ser equilibradaHong Kong, 12 Dez "Esta questáo da liberaliza��o do com�rcio internacional tem de ser vista seriamente porque não h� d�vida que traz grandes vantagens para todos os países, mas tem de ser feita de forma equilibrada e t�m de ser vistos todos os aspectos que estáo envolvidos", afirmou Manuel Pinho. O ministro, que chegou hoje a Hong Kong para participar na sexta confer�ncia ministerial da Organiza��o Mundial do Com�rcio, manifestou o desejo de que a reuni�o "traga resultados concretos" embora, e � semelhan�a de declarações de outros respons�veis pol�ticos, o fa�a sem grandes certezas. "Na agenda estáo questáes extremamente importantes como a agricultura. Vamos ver como corre (a reuni�o)", afirmou o ministro. Manuel Pinho Também salientou que "h� incerteza até que ponto haver� resultados palp�veis" embora "espere o melhor" devido � import�ncia dos temas em discussão. Portugal está na confer�ncia ministerial integrado no quadro de op��es da União Europeia, mas Manuel Pinho recorda que no seio do bloco europeu a pol�tica portuguesa tem debatido e defendido "algumas causas juntamente com um grupo de outros países – nomeadamente os da Europa do Sul – como os t�xteis e o cal�ado". Manuel Pinho sustenta Também que mesmo integrado no contexto Europeu, Portugal não pode abrir m�o de dossiers como a agricultura se em troca os países em vias de desenvolvimento não liberalizarem sectores das ind�strias de serviços, como as telecomunica��es. "Isso � verdade não s� para o conjunto da União Europeia. são questáes que mesmo Portugal sente no dia-a-dia porque dizem respeito a questáes bilaterais", afirmou. A sexta reuni�o ministerial da Organiza��o Mundial do Com�rcio tem in�cio teráa-feira em Hong Kong, com a participa��o de mais de 10.000 negociadores oriundos de cerca de 130 países. Entretanto, � chegada a Hong Kong o comissário europeu para o Com�rcio, Peter Mandelson, reafirmou que a União Europeia não vai apresentar "uma nova proposta sobre a agricultura" no ambito da confer�ncia ministerial. A União Europeia � regularmente acusada, nomeadamente pelos Estados Unidos e pelos países em vias de desenvolvimento, de ser respons�vel pelo actual bloqueio das negocia��es da OMC, que tenta desde 2001 levantar os obst�culos ao com�rcio mundial. Bruxelas prop�e reduzir entre 35 a 60 por cento os seus direitos alfandeg�rios sobre as importa��es de produtos agr�colas, uma proposta j� melhorada relativamente aos n�meros anteriormente anunciados, entre os 20 e 50 por cento. No entanto, segundo os Estados Unidos, apoiados pelos países emergentes ou em vias de desenvolvimento, a proposta da União Europeia não � suficiente.
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