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– 08-05-2003 |
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Ca�a com "grande potencial de crescimento" em PortugalSantar�m, 07 Mai O sector – que terá este fim-de-semana a sua "montra" na Expoca�a, Feira Internacional da Ca�a, que decorre de sexta-feira a domingo no Centro Nacional de Exposi��es, em Santar�m – � considerado pelos promotores do evento "motor de desenvolvimento econ�mico das zonas rurais" e "importante fonte de rendimento para agricultores e propriet�rios rurais, em especial onde a agricultura � mais marginal". Tendo em conta que apenas cerca de metade do territ�rio nacional está ocupado com zonas de ca�a, Salvador Reis, respons�vel da Promexpo, entidade que organiza a Expoca�a, sublinha "o potencial de expansão" de um sector que pode atrair Também ca�adores estrangeiros. Salvador Reis destaca todo o neg�cio que se desenvolveu em volta da actividade venatéria, desde os artigos de ca�a e tiro, �s roupas, �s organizações de ca�adas que t�m j� uma importante vertente tur�stica, como mostra o crescimento desta área na pr�pria Expoca�a, nos �ltimos tr�s anos. Jacinto Amaro, da Federa��o Portuguesa de Ca�a (Fenca�a), acrescenta os investimentos feitos pelas entidades gestoras das zonas de ca�a, que "alimentam" uma s�rie de ind�strias que "funcionam � volta da ca�a", desde os fabricantes de veda��es, �s empresas de constru��o contratadas para fazer as pequenas barragens ou para a recupera��o de montes. "� todo um conjunto de investimentos muito dif�cil de contabilizar. A magia da ca�a leva a investimentos que nunca são recuperados", disse � agência Lusa, sublinhando ainda o emprego criado pelo sector. Também Eduardo Oliveira e Sousa, da Associa��o Nacional de Propriet�rios e Produtores de Ca�a (ANPC), sublinha o potencial do sector, frisando que a oferta interna não chega para a procura, o que está a levar muitos ca�adores portugueses para Espanha. "são milhões de euros portugueses que v�o para Espanha", disse � Lusa, lamentando que Portugal esteja a perder recursos, oferecendo pouca ca�a e a pre�os inflacionados. A ANPC, conotada com as Zonas de Ca�a Tur�sticas, aquelas em que a ca�a pode ser entendida como uma actividade econ�mica, lamenta que este recurso natural seja t�o mal tratado em Portugal, depositando esperan�as nas altera��es que t�m vindo a ser introduzidas no decreto regulamentar da Lei de Bases Gerais da Ca�a. Em Portugal existem quatro Zonas de Ca�a Nacionais, da responsabilidade do Estado, e numerosas Zonas de Ca�a Associativas (rondar�o as 1.500), além das Zonas de Ca�a Tur�sticas e das Zonas de Ca�a Municipais (que alargam a ca�a organizada a um maior n�mero de ca�adores e em condi��es muito acess�veis). A forma de criação das Zonas de Ca�a Municipais (ZCM) está a ser alvo de revisão, contestando a ANPC a integra��o de terrenos nestas zonas mesmo sem o consentimento dos propriet�rios, o que Oliveira e Sousa frisa ser uma viola��o dos direitos destes. A revisão em curso vai permitir que os propriet�rios exer�am o direito � não ca�a e possam retirar os terrenos que tenham sido integrados em ZCM. Segundo Jacinto Amaro, as zonas do país com mais condi��es para a actividade cineg�tica são o Alentejo, Tr�s-os-Montes e Beira Interior. Das 230 mil a 240 mil licen�as de ca�a emitidas no país, apenas 20 mil seráo para a pr�tica de ca�a maior (javali, veados), sendo a mais popular a ca�a aos coelhos, �s perdizes e lebres e aos pombos e tordos. Para Jacinto Amaro, a esp�cie que actualmente mais divisas atrairá para o país seráo os tordos, muito procurados pelos ca�adores italianos.
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