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– 17-04-2009 |
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Biog�s: Matadouro de Montalegre vai produzir metade da energia que consomeO Matadouro Regional de Montalegre vai produzir metade da energia que consome, através de um projecto inovador de aproveitamento de biog�s, desenvolvido pela Universidade do Minho (UMinho) e a empresa Ambisys. O prot�tipo do reactor para tratamento anaer�bio de efluentes complexos com elevados teores de gordura (IASB) entrou ontem em funcionamento em Montalegre O director da infraestrura, Jos� Justo, referiu que a factura mensal de g�s propano � actualmente de cinco mil euros, mais tr�s mil euros de despesas de tratamento dos efluentes que v�o para a Esta��o de Tratamento de �guas Residuais (ETAR). "Com esta tecnologia inovadora vai ser poss�vel diminuir a factura energ�tica em cerca de 50 por cento", salientou o respons�vel. A administradora da Ambisys, Maria Jo�o Martins, referiu que o equipamento poder� estar a produzir energia dentro de seis meses. O prot�tipo foi instalado numa estrutura m�vel, que poder� posteriormente servir de unidade de testes em potenciais clientes. Trata-se de uma tecnologia para tratamento anaer�bio de efluentes complexos contendo gordura, permitindo uma produ��o eficiente de biog�s. A equipa da UMinho que desenvolveu a tecnologia, liderada pela professora Madalena Alves, ganhou o "prémio Nacional de Inovação Ambiental 2006" precisamente com o conceito de "Reactor Anaer�bio de Manto de Lamas Invertido". Madalena Alves explicou que a gordura que era uma fonte de energia renov�vel não acess�vel, fica disponível. para o sector industrial onde este tipo de efluentes � gerado, como lactic�nios, matadouros, lagares de azeite ou refinarias de �leo Segundo salientou, o objectivo � atingir um �ptimo nível. de tratamento, acompanhado de uma eficiente produ��o de uma fonte de energia renov�vel. Ao contrário dos sistemas convencionais anaer�bios de alta carga, não � necess�ria a utiliza��o de um inoculo com capacidade de sedimenta��o (gr�nulos), baseando-se antes na flutua��o dos agregados microbianos devido � adsor��o dos compostos lip�dicos. Este fen�meno de adsor��o limita a utiliza��o das tecnologias actualmente dispon�veis quando aplicada ao tratamento destes efluentes. "� um processo que tem muito potencial energ�tico. Conseguimos produzir por unidade de reactor cerca de nove vezes mais do que as tecnologias actuais existentes para este tipo de efluentes conseguem", frisou a investigadora. Merijn Picavet, investigador da UMinho e s�cio da Ambisys, referiu que na esta��o piloto instalada em Montalegre v�o ser tratados cerca de 50 litros por hora no máximo. O matadouro regional produz cerca de 80 metros c�bicos de efluentes por dia. A Ambisys � uma nova empresa do grupo MonteAdriano, que foi criada com a ajuda da universidade minhota e actua na área da bioenergia, desenvolvendo solu��es � medida, através do aproveitamento de biog�s proveniente do tratamento de res�duos e efluentes.
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