Vão para o aeródromo municipal de Mirandela os dois aviões médios anfíbios de combate a incêndios florestais que, até ao início desta semana, estavam estacionados no aeródromo de Vila Real.
Segundo informação da autarquia de Mirandela, “os pilotos já estiveram a fazer testes na pista do aeródromo e comunicaram à Autoridade Nacional da Proteção Civil que existem condições para ficar aqui um centro de meios aéreos de combate a incêndios florestais”.
“Está decidido que Mirandela vai acolher os dois aviões, com os respetivos recursos humanos necessários”, avançou o autarca à rádio Terra Quente. “Serão dois pilotos, um mecânico e um operador de telecomunicações. A autarquia como detentora do aeródromo vai disponibilizar dois contentores para o pessoal e ainda colocar uma bomba de combustível que vai ficar em definitivo naquela estrutura.”
O perigo de abatimento da pista do aeródromo de Vila Real no início da semana impôs o encerramento, “por tempo indeterminado”, daquela estrutura, que deixou de receber os voos diários da carreira aérea que liga Bragança ao Algarve e que motivou o reposicionamento imediato, em Viseu, dos dois aviões médios anfíbios afetos à Proteção Civil.
As aeronaves de combate a incêndios “vão agora ser deslocalizadas para Mirandela”, confirmou a Renascença junto de fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. O helicóptero ligeiro, esse, mantém-se em Vila Real.
Apesar de a decisão já estar tomada, não há ainda uma data para a deslocalização dos meios, uma vez que é necessário dotar o centro de meios aéreos (CMA) de todas as condições de operacionalidade e aguardar, depois, a certificação por parte da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC).