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– 30-11-2004 |
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Açores vão ter mini-serviço de extensão rural para apoiar o sectorAngra do Heroísmo, 29 Nov Alfredo Borba, que falava numa conferência de imprensa para apresentação das III Jornadas de Ciências Agrárias, que decorrem sexta-feira e sábado em Angra do Heroísmo, sustentou que "a nova Política Agrícola Comum exige um aconselhamento e acompanhamento das explorações agrícolas". A atribuição dos subsídios depende do respeito pelo meio ambiente pelo que os lavradores necessitam de ser ajudados a pôr em prática um plano de acções que passam a ser sistemáticas e diárias, acrescentou o mesmo responsável. Alfredo Borba adiantou que o plano prevê o envolvimento do governo regional, federação e associações agrícolas, industriais dos vários sectores agro-pecuários e investigadores da universidade açoriana. É fundamental explicar aos lavradores que o processo de preservação do meio ambiente começa no uso de nutrientes, nomeadamente numa menor utilização de fósforo e azoto na adubação das pastagens, explicou. Alfredo Borba diz que assim as fezes e a urina dos animais têm menor quantidade daqueles produtos, o que origina uma mais elevada preservação das pastagens e forragens de mais elevada qualidade. Este responsável universitário disse ainda que "a investigação na agricultura não tem sido uma prioridade europeia, nacional ou regional, porque não se quer produzir mais", situação sobre a qual disse "ter que ser repensada". O presidente da Associação Agrícola da Ilha Terceira, Carlos Barcelos, que promovem as jornadas em colaboração com o Departamento de Ciências Agrárias, defendeu uma "maior aproximação entre a universidade e os agricultores". Carlos Barcelos admitiu que "a universidade tem estado sempre disponível para apoiar, mas os lavradores não procuram, em número adequado, os investigadores e professores universitários". "É um enorme trabalho de sensibilização para as vantagens desta relação que temos pela frente", disse o dirigente associativo. Por outro lado, referiu que os "agricultores pouco ou nada ganham com o facto de lhes serem atribuídas responsabilidades na protecção do meio ambiente". Como exemplo frisou que "os apoios que são dados ainda não justificam a redução do número de animais por exploração". Nas jornadas, que contam com a participação de técnicos e investigadores regionais e nacionais, vão ser debatidos no primeiro dia temas como as explorações leiteiras e protecção do ambiente, o ambiente – uma oportunidade ou um meio para a agricultura açoriana, o papel das leguminosas num sistema de agricultura ecológica, regime de apoio aos produtos lácteos no âmbito da nova Política Agrícola e o impacto dos subsídios na eficiência das explorações. No segundo e último dia dos trabalhos são abordados a origem dos nutrientes poluentes, poluição por resíduos agrícolas e, entre outros, os condicionalismos existentes na reforma da Política Agrícola Comum.
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