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– 03-01-2011 |
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Ano Internacional das Florestas alerta para import�ncia da preserva��oInc�ndios, pragas e altera��es clim�ticas são, para as associa��es ambientalistas, as principais amea�as � floresta, que ocupa 40 por cento do territ�rio portugu�s. Alertar para estes perigos � o objectivo do Ano Internacional das Florestas, que come�ou no s�bado. As Na��es Unidas escolheram 2011 para o Ano Internacional das Florestas. Em Portugal, será a Comissão Nacional da UNESCO que vai dinamizar a comemora��o, em articula��o com a Secretaria de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural. O objectivo � a promo��o da conserva��o das florestas em todo o mundo, tal como a sensibiliza��o da popula��o para o papel que as florestas desempenham no desenvolvimento global sustent�vel. O secret�rio de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, explicou � agência Lusa que está a ser preparado um programa para assinalar o Ano e referiu "cinco grandes eventos", além de outras ac��es com a participa��o de v�rios sectores, como a Educa��o. A UNESCO apresenta o Ano em Fevereiro e no in�cio de Janeiro Portugal dever� divulgar o seu programa, ao mesmo tempo que cria um site oficial. "� importante que tenhamos a no��o da import�ncia da floresta, não s� da floresta que deve ser protegida e salvaguardada, relacionada com a biodiversidade, mas Também com a floresta produtora de riqueza, criadora de emprego, essencial no combate � desertifica��o", real�ou o secret�rio de Estado das Florestas. Portugal tem quase 40 por cento do territ�rio como área florestal o que, no contexto europeu, � "significativo", segundo Rui Barreiro. "Temos um potencial enorme para produzir floresta, que actualmente � respons�vel por quase 12 por cento das exporta��es portuguesas", acrescentou. O governante apontou alguns problemas da floresta portuguesa, como aqueles relacionados com os inc�ndios, as questáes fitossanit�rias, a exist�ncia de uma dimensão de propriedade "relativamente reduzida" e algum abandono do interior do país. Para as associa��es ambientalistas, o Ano Internacional � mais uma oportunidade para avan�ar na resolu��o dos problemas da floresta portuguesa, como os inc�ndios, a expansão de pragas, a falta de um cadastro, para saber que �rvores existem onde e quem são os propriet�rios, ou a prepara��o para as altera��es clim�ticas. A destrui��o das florestas pelos inc�ndios � a amea�a referida por Domingos Patacho, da Quercus e pela presidente da Liga Para a Protec��o da Natureza (LPN), Alexandra Cunha. A Quercus salientou a expansão das pragas, como o nem�todo da madeira do pinheiro, e a necessidade de melhorar o ordenamento do territ�rio, com a promo��o de "uma floresta multifuncional, com mais especies adaptadas ao clima e aos solos, como sobreiros, azinheiros ou freixo". A LPN espera que o Ano Internacional das Florestas chame a aten��o para os problemas da floresta portuguesa. Um deles � a falta de cadastro, pois "não se sabe que floresta h�, onde e a quem pertence" e "s� � poss�vel fazer uma boa gestáo da floresta tendo essa informação". O t�cnico da Quercus discorda e salienta que "não � por falta de cadastro actualizado que a floresta não � mais bem gerida". Os dois ambientalistas juntam-se na expectativa de que o Ano Internacional das Florestas ajude a alertar a sociedade para a necessidade de manter um ecossistema essencial para o planeta e para a vida humana. Fonte: Lusa
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