Se para muitos as datas não passam de marcos históricos, para outros retratam boas lembranças. Quando refletimos sobre o que representa uma data, não é nada mais nada menos que um ponto específico associado a um acontecimento especial; ou por outro lado, apenas a contagem da passagem do tempo.
Em 1864, Fontes Pereira de Melo, é um dos políticos mais importantes para o desenvolvimento do país. À época, o Ministério das Obras Públicas impulsiona a construção de estradas e pontes. Inauguram-se os caminhos-de-ferro. Assegura-se, por meio de subsídio, a navegação a vapor no Tejo e no Sado e entre Lisboa e Açores. A fundação do Instituto Agrícola impulsiona o estudo da produção vinícola e propõe medidas de promoção de qualidade e comercialização dos vinhos portugueses.
Terá, então, sido uma data de celebração ou de recomeço? Se, por um lado, na Alemanha, na região Mosel, as vinhas sofriam inundações e em França a Phylloxera era já uma realidade, em Portugal, Dona Antónia Adelaide Ferreira dava provas da sua visão empreendedora ao investir no Douro. Esta sua aposta, sobretudo numa fase de crise causada por pragas, foi determinante para o desenvolvimento do setor do Vinho do Porto.
Passaram alguns anos até se […]