O Presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos diz que a época de incêndios que se aproxima vai ser longa e difícil e admite que ainda há muito trabalho pela frente na prevenção e combate aos incêndios.
As previsões para a época de incêndios não são as melhores. Com temperaturas altas e mais de 40% do território nacional em seca severa e extrema, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, já tinha dito que este verão poderá ser ainda mais exigente do que o do ano passado no combate aos fogos.
Para o Presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos o país está mais bem preparado do que há um ano, mas admite que ainda há muito trabalho a ser feito.
“Essencialmente um grande trabalho que há a fazer para que o verão corra bem porque não podemos acreditar que o combate vai ser a solução. Nós temos que envolver as comunidades, os municípios, as freguesias, para que limpem o mato à volta das casas e garantam que não há incêndios”, diz Tiago Martins de Oliveira.
As condições atmosféricas podem ser um obstáculo e tudo depende do comportamento das pessoas. Mesmo com reforços, para Tiago Martins de Oliveira é preciso que as entidades se organizem para dar a melhor resposta possível.
Os últimos dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna mostram que, desde o inicio do ano até agora, houve mais de 2.500 incêndios rurais, que resultaram em mais de 7.000 hectares de área ardida.