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– 03-06-2009 |
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A�ores: Plano de Gestáo dos Recursos H�dricos pronto em 2010O Plano de Gestáo dos Recursos H�dricos dos A�ores dever� estar conclu�do durante o próximo ano, revelou o director regional do Ordenamento do Território e Recursos H�dricos, Jo�o Lu�s Gaspar. O �plano � um conjunto de instrumentos que resultam dos planos de gestáo dos recursos h�dricos individuais de cada uma das ilhas, que v�o ser elaborados a partir de agora em simult�neo para permitir coer�ncia e l�gica transversal no documento final�, afirmou Jo�o Lu�s Gaspar � Lusa. O director regional, que falava � margem dos trabalhos do col�quio sobre ‘Altera��es Clim�ticas nos A�ores’, organizado pela C�mara da Praia da Vit�ria, disse que o documento vai permitir assegurar �o que fazer e como fazer no futuro�. Na sua perspectiva, trata-se de um diploma �importante para a regi�o� porque aborda a questáo dos riscos hidrol�gicos, salientando que, �até agora, a regi�o tem estado a trabalhar com base nas directrizes da reserva ecol�gica nacional mas vai passar a trabalhar com base num documento que real�a as especificidades dos A�ores�. O que se pretende �� criar uma s�rie de instrumentos que possam, de certa maneira, contribuir para a organiza��o do territ�rio numa perspectiva regional e municipal�. Por seu lado, Eduardo Brito Azevedo, especialista em climatologia, disse � Lusa que, para se minimizarem os impactos negativos das mudan�as clim�ticas, são necess�rias �ac��es de mitiga��o do problema e de adapta��o�. Nas medidas para minimizar o impacto, o especialista defendeu uma diminui��o de �todo o contributo da regi�o para as altera��es clim�ticas� através �da redu��o de emissões e maior uso de energias alternativas�. Neste contexto, Eduardo Brito Azevedo sublinhou a import�ncia �de reduzir o n�mero de autom�veis em circula��o�, nomeadamente através da criação de �uma rede alternativa em transportes públicos, com autocarros mais pequenos e movidos, se poss�vel, a electricidade�. Nas energias alternativas, o especialista real�ou a capacidade do arquip�lago �nas áreas da geotermia, da energia e�licas e até, de alguma forma, na energia das ondas�. Relativamente � necessidade de adapta��o para reduzir o impacto das altera��es clim�ticas, salientou que passar por �gerir melhor, sobretudo, a �gua, porque as reservas h�dricas v�m do clima quanto ao aprovisionamento�. �� necess�rio acautelar os sistemas de aqu�feros para garantir a sua qualidade e quantidade, a par de um ordenamento do territ�rio definindo claramente as zonas de biodiversidade, recarga aqu�fera e produ��o agro-pecu�ria�, preconizou Eduardo Brito Azevedo. O presidente da C�mara da Praia da Vit�ria, Roberto Monteiro, aproveitou a abertura dos trabalhos para anunciar a organiza��o da I Feira de Energias Renov�veis, que vai decorrer em Junho. �Ser� uma montra das solu��es preconizadas pelos comerciantes locais, bem como um local de debate sobre a utiliza��o de energias alternativas�, salientou o autarca. Roberto Monteiro assegurou que �o concelho pretende implementar um estratégia de desenvolvimento sustentado, quer na vertente econ�mico-social, quer na vertente ambiental�. Nesse sentido, considerou que �a orienta��o para as energias renov�veis, em contraponto com a exig�ncia da competitividade econ�mica, coloca um dos maiores desafios da hist�ria�. O presidente da C�mara da Praia da Vit�ria apelou, por isso, aos jovens, a quem chamou de �gera��o do equil�brio�, para �não submeterem o ambiente e a preserva��o dos recursos � pressão econ�mica�.
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