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– 22-03-2007 |
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INE: Valor acrescentado bruto da Silvicultura decresceu 20% entre 2000 e 2005O INE divulgou ontem, Dia Mundial da Floresta, uma s�rie de 20 anos de Contas Económicas da Silvicultura (CES), relativa ao período de 1986-2005 (Base 2000). No ano de 2005, de acordo com as estimativas das Contas Económicas, o Valor Acrescentado Bruto da Silvicultura registou um decréscimo nominal de 20% em rela��o a 2000, ano em que este agregado atingiu o seu valor máximo. A Madeira e a Corti�a constituem os produtos com maior relevo na estrutura da produ��o silv�cola portuguesa. Entre os quinqu�nios 1986-90 e 2001-05, observa-se que a estrutura da produ��o de Bens Silv�colas (em valor) se alterou. A Corti�a registou um aumento de 13 pontos percentuais (p.p.) do seu peso relativo, para se assumir como o produto mais importante, em valor, nos �ltimos anos, em detrimento das Madeiras para Serrar (matéria-prima da ind�stria de mobili�rio) cuja import�ncia no sector diminuiu de 19% para 11%. A Madeira para Triturar (matéria-prima das ind�strias de pain�is e pasta de papel) diminuiu ligeiramente a import�ncia relativa, passando de 42% para 38%, assumindo a segunda posi��o no conjunto do sector. Para esta evolu��o foi determinante a qualidade da Madeira de eucalipto (para fabrico de papel) e da Corti�a (quer para a produ��o de rolhas, quer para o material de isolamento t�rmico e ac�stico), que os distingue dos produtos florestais dos países do Norte da Europa, com reconhecida aptid�o florestal. Em termos absolutos, o valor da produ��o de Madeira para Serrar não revelou uma varia��o significativa, ao longo do tempo, por oposi��o � produ��o de Madeira para Triturar que, � excep��o do ano de 2001, apresentou acr�scimos anuais sucessivos, tendo atingindo, em 2005, o pico de produ��o. Efectivamente, em 2001 verificou-se uma quebra, quer em volume, quer em valor, da produ��o de Madeira para pasta de papel, em virtude do baixo pre�o no produtor, que não estimulou a venda de madeira �s f�bricas, com consequente acumula��o de stocks no produtor. Nos anos seguintes, principalmente em 2003 e 2004, anos em que houve maiores inc�ndios, apesar do nível. de pre�os decrescer, assistiu-se a um crescimento no volume de produ��o deste tipo de madeira, de 13% e 10%, respectivamente, devido ao aumento da venda de madeira �s unidades transformadoras. A corti�a registou uma certa estabilidade, em valor, até 1998. Ap�s esta data, observou-se um comportamento de acentuado crescimento em 1999 e 2000, pela conjuga��o do grande volume de descorti�amento e do elevado pre�o. A partir da�, assistiu-se a uma fase de decl�nio da produ��o, em volume e em valor, com ind�cios de recupera��o apenas em 2005. Com efeito, o envelhecimento dos montados e as doen�as dos sobreiros conduziram ao longo dos anos, a uma redu��o da produ��o de Corti�a de qualidade, que se tornou, assim, insuficiente para dar resposta ao aumento da procura. Consequentemente, registou-se um elevado aumento dos pre�os entre 1999 e 2003, em virtude da escassez de oferta de matéria-prima de qualidade superior.
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