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– 19-03-2007 |
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Grupo portugu�s vai produzir biodiesel de palma em AngolaA terra angolana que os portugueses do Grupo Atl�ntica pretendem transformar numa plantação de palma para produzir biodiesel não passa ainda de um campo de capim alto e ondulado. O governo de Angola concessionou 5 mil hectares � AfriAgro, durante 50 anos, área que a empresa pretende transformar num palmar destinado a produzir �leo de palma para biodiesel. O investimento � de 30 a 35 milhões de euros e pretende mudar uma regi�o onde praticamente não h� nada, a não ser a agricultura de subsist�ncia. A AfriAgro prev� contratar nas várias fases deste projecto mais de 200 pessoas locais. Este projecto de criação de �leo de palma para produzir biodiesel come�a no in�cio de 2008 e nesse mesmo ano o Grupo Atl�ntica pretende que seja criada uma Escola Agr�ria no Ambriz que possa formar t�cnicos, principalmente para serem absorvidos pela pr�pria empresa. "O projeto tem in�cio em 2008 e estamos a pensar em come�ar com a Escola Agr�ria no final desse ano na regi�o do Ambriz. � uma área onde nada existe e para onde a Sonangol (estatal angolana de petr�leo) vai deslocar alguns serviços e, em conjunto, estamos pensando em desenvolver esta escola", afirmou o presidente do Grupo Atl�ntica, Lu�s Farinha dos Santos. Para este empres�rio portugu�s que h� 30 anos tem neg�cios em Angola, "� importante que se desenvolvam este tipo de projectos e que se criem escolas de agricultura, sobretudo no norte do país, que as não tem". A Sociedade Nacional de Combust�veis de Angola (Sonangol) será o destino da produ��o de biodiesel da AfriAgro. "O biodiesel será todo para consumo interno, para ser integrado ao �leo diesel da Sonangol, o que lhe permitirá exportar mais", explicou Farinha dos Santos. Para come�arem a rentabilizar o projecto mais cedo, os investidores apostaram na produ��o de mandioca que come�a a ser semeada j� este ano em mil hectares na prov�ncia do Bengo, mais próximo de Ambriz. A empresa quer atingir a produ��o de 6 mil toneladas de farinha de mandioca por ano, mas a unidade fabril que pretendem construir terá uma capacidade de produ��o de 21 mil toneladas para absorver a produ��o de mandioca dos agricultores locais. No entanto, o cerne do projecto da AfriAgro � mesmo o biodiesel e, por isso, o Grupo Atl�ntica vai apresent�-lo em Abril na União Europeia para conseguir captar apoios que os 27 destinam ao investimento em energias alternativas. Quanto aos dividendos, Farinha dos Santos adiantou que tudo depende da dimensão dos apoios obtidos. "O nosso break-even (recupera��o do dinheiro investido) será em função do apoio que obtivermos. No entanto, este não � um projecto com uma rentabilidade imediata e se obtivermos o break-even ao longo dos primeiros cinco anos ficamos satisfeitos", ressaltou o presidente do Grupo Atl�ntica. Lu�s Farinha dos Santos, presidente do grupo Atl�ntica, disse ao Jornal de Angola que a ideia � alargar a área de plantação até 20 mil hectares e envolver os camponeses da regi�o. Desde 1997 a operar no mercado angolano, o grupo Atl�ntica tem neg�cios nas áreas do com�rcio, agro-ind�stria e no ramo imobili�rio, onde prev� a constru��o de edif�cios comerciais, residenciais e escrit�rios. No com�rcio, através da empresa Atlanfina, � o maior distribuidor das principais marcas de vinhos portugueses no mercado nacional. No ano passado, as vendas atingiram os 10 milhões de euros.
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