As previsões de uma nova onda de calor no Interior Centro e Norte do país a partir desta sexta-feira “não são muito animadoras”, admite Miguel Miranda, presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). A situação de seca meteorológica extrema e severa (que cobre a totalidade do território continental português) tende a agravar-se, e com ela o risco de incêndios e a seca.
“Vivemos a tempestade perfeita”, diz, e “podemos chegar a outubro sem quantidade de chuva que permita equilibrar os níveis das albufeiras”. Sem a recuperação de água nas barragens, “a situação torna-se mais exigente e complexa, e é expectável que comecem a surgir restrições significativas em usos não essenciais de água”. […]