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– 07-10-2003 |
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Torres Novas promove figo preto visando denomina��o de origemSantar�m, 06 Out Ant�nio Ferreira, da Associa��o Nacional dos Produtores de Frutos Secos e Passados (ANPFSP), promotora do certame, disse � agência Lusa que o processo de denomina��o de origem do figo preto de Torres Novas, iniciado h� perto de tr�s anos, tem vindo a ser rectificado em alguns pormenores t�cnicos, faltando agora apenas provar que este � um produto conhecido dos portugueses. Foi por isso que, este ano, a par da 18� edição da Feira Nacional dos Frutos Secos, se realiza a I Feira do Figo Preto de Torres Novas, com a venda do produto e a coloca��o, no recinto, de pain�is explicativos das suas caracterásticas. "� um figo de aspecto acastanhado, com tons amarelo- torrado, pouca grainha, pequeno, com um gosto intenso e um aroma caracterástico, que tem uma boa aceita��o no mercado", disse. A figueira que produz este figo, com um teor muito alto de a��car, foi introduzida na regi�o (que abarca Também outros concelhos, como Tomar, Alcanena, Barquinha e Our�m) no in�cio do s�culo XX, para substituir as vinhas dizimadas pela filoxera, visando dar resposta � necessidade de produ��o de �lcool industrial, que o país exportava, com maior intensidade a partir dos anos 40, sobretudo para a Alemanha. Segundo Ant�nio Ferreira, a figueira adaptou-se muito bem nas encostas da regi�o e beneficiou do clima e dos ares das Serras de Aire e Candeeiros, existindo "refer�ncias muito antigas" ao seu fruto. Com a introdu��o, nos anos 70, de outras matérias- primas, como os cereais, para a produ��o de �lcool, o figo deixou de ter esse fim comercial, não tendo havido qualquer esfor�o para reconverter a sua utiliza��o para o consumo, o que levou a alguma quebra na produ��o, subsistindo apenas "alguns resistentes", disse. Dos cerca de 300 associados da ANPFSP, 30 a 40 são produtores de figos e, segundo Ant�nio Ferreira, toda a produ��o nacional � pouca para a procura. Segundo disse, cerca de 80 por cento do figo consumido em Portugal � actualmente importado, sendo intenção da Associa��o conseguir diminuir essa percentagem para 50 por cento dentro de cinco anos. � por isso que o certame que está a decorrer em Torres Novas quer chamar a aten��o para os casos de sucesso, apelar ao consumo e divulgar as muitas formas de utiliza��o do figo, nomeadamente na do�aria e na produ��o de aguardentes. S�bado � tarde realiza-se um concurso nacional de do�aria de fatia e domingo o concurso nacional de do�aria de colher, estando ainda agendado o lan�amento do livro "Do�aria com Figo", de Concei��o Amador. Por outro lado, Ant�nio Ferreira sublinhou o interesse de algumas ind�strias transformadoras no produto, adiantando que estáo em fase de licenciamento os processos relativos a algumas f�bricas que se querem instalar em Torres Novas. Tendo em conta os baixos n�veis de produ��o, cerca de 200 toneladas de figo preto escolhido em todo o concelho (h� 30 anos essa era a média de um s� produtor), a Associa��o tem desenvolvido algum trabalho de campo junto dos agricultores para ajudar a controlar pragas e doen�as, estando prevista a apresentação, durante a feira, dos resultados de um estudo sobre o combate � mosca, adiantou. Segundo disse, o aumento do pre�o do figo (mais compensador no caso do figo fresco) pode Também contribuir para um aumento da produ��o.
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