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– 11-09-2011 |
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Sessão pública de apresentação da Acr�scimo – "Que objectivos para a floresta portuguesa?"
O Sector Florestal Portugu�s � ainda o 3.� maior exportador da Economia Nacional. Destaca-se dos demais em termos do Valor Acrescentado Nacional, onde atinge o 1.� lugar, ou seja, gera no Pa�s 90 c�ntimos por cada Euro exportado. O sector � actualmente respons�vel por 1,65% do Produto Interno Bruto e por 1,8% da popula��o empregada em Portugal. A Floresta Portuguesa produz um Valor Acrescentado Bruto por hectare de floresta de 310 Euros, o valor mais alto na União Europeia. Contudo, apesar do consider�vel peso do sector na Economia Nacional e do seu ajuste prefeito para resposta �s actuais necessidades do Pa�s, designadamente no que respeita � criação de riqueza, ao combate ao desemprego e ao aumento das exporta��es, a Floresta Portuguesa encontra-se hoje numa encruzilhada. Nas últimas d�cadas tem sido evidente o �consenso�, leia-se desinteresse, do Poder Pol�tico para com a Floresta Portuguesa, o que leva hoje a entidade m�xima da Administração na área florestal a estimar que em 15 anos não exista matéria prima disponível. para viabilizar o sector produtivo, não s� para as empresas de pequeno e m�dio porte, j� hoje com problemas grav�ssimos de subsist�ncia, mas Também da ind�stria transformadora pesada, a qual procura noutras paragens a segurança para a sua actividade produtiva. O Pa�s importa j� hoje 2 milhões de metros c�bicos de madeira, muita da qual poderia estar a ser produzida em Portugal. A verificar-se este cen�rio, Portugal irá debater-se com o aumento da pobreza, sobretudo em regi�es j� hoje desfavorecidas, onde o �xodo rural � cada vez mais acentuado, bem como, com um grav�ssimo problema de ordenamento do territ�rio, pelo incremento do abandono da gestáo numa superf�cie consider�vel do seu territ�rio. O Pa�s tem j� hoje cerca de 2 milhões de hectares abandonados ou semi-abandonados, apesar de não estar em condi��es de desperdi�ar riqueza, ou melhor, de desproteger uma t�o vasta área do seu territ�rio, ciclicamente votada a inc�ndios de floresta e matos, com a liberta��o de toneladas de carbono para a atmosfera. está assim comprometida a sustentabilidade da Floresta Portuguesa e dos recursos naturais renov�veis que nesta são gerados. Desta forma, sabendo que mais de 90% da Floresta Portuguesa � privada, urge actualizar posi��es e garantir, de forma consequente e firme, que as necess�rias medidas de fomento do investimento se tornam realidade, sejam ao nível. do cadastro r�stico, � incontornível. saber quem � dono do qu�, da fiscalidade adaptada, do controlo e seguro para os riscos, seja ao nível. do seu financiamento, através da necess�ria garantia de efici�ncia e de efic�cia na utiliza��o dos fundos públicos, ou seja dos impostos de todos n�s, bem como da criação de estámulos � interven��o de fundos privados. Aqui, a Sociedade terá de assumir um papel activo para, de forma organizada, pressionar � prossecu��o das mudan�as necess�rias, quer � protec��o dos espaços florestais, quer � sua valoriza��o pela criação de riqueza, de emprego, de suporte ao desenvolvimento rural e de fomento das exporta��es. Este � o motivo que levou � constitui��o da Acr�scimo e da realiza��o da Sessão Pública de 14 de Setembro, destinada a todos aqueles que, directa ou indirectamente, estáo envolvidos com os espaços Florestais, a sua protec��o e na actividade econ�mica que estes propiciam. Fonte: Acr�scimo
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