José Roquette é tão obcecado com a questão dos recursos hídricos que quando se levanta, no Alentejo, vai sempre à janela confirmar a que cota está a água na Barragem do Alqueva. Como se imagina, está bastante pessimista.
Investe parte do seu tempo a observar e a estudar a questão dos sistemas de gestão e distribuição de água. É outra variável que tem para fazer os seus cenários?
Quando me levanto, aqui no Alentejo, percebo do meu quarto qual é a cota a que está a água no Alqueva. Acompanho o que se passa nesta bacia hidrográfica do lado de cá e do lado de Espanha, avalio o que se planeia a nível nacional sobre planos hidrográficos (em modo de planos de contingência, como é costume nessa nossa santa terrinha), estudo há muito a hipótese de canalização de água da bacia hidrográfica do Tejo para o Guadiana e sigo a discussão sobre instalação de uma central de dessalinização de água do mar no Algarve, que custa uma fortuna e que nenhum município quer […]