A Associação de Jovens Agricultores do Vale do Mondego (AJAVM), hoje apresentada, pretende ser uma voz ativa dos empresários agrícolas, entre os 18 e os 40 anos, em atividade na bacia hidrográfica do maior rio exclusivamente português.
“Neste momento, não existia na região nenhuma associação de jovens agricultores. A nossa associação tem apenas jovens entre os 18 e os 40 anos e a nossa ideia foi juntarmo-nos para ter uma voz ativa e conseguir adaptar as nossas condições de instalação à região onde estamos”, disse à agência Lusa Diana Valente, presidente da AJAVM.
“Muitas vezes as normas de instalação são nacionais, não são adequadas”, adiantou.
Por outro lado, o facto da nova associação poder ser “uma voz ativa”, permite aos jovens agricultores do Vale do Mondego – com explorações ao longo do curso do rio, entre a nascente, no distrito da Guarda, até à foz, na Figueira da Foz, distrito de Coimbra – “comunicar e lutar por questões, não apenas relacionadas com jovens, mas com a agricultura em geral”, disse.
A AJAVM foi criada com 12 sócios fundadores, ligados à produção de arroz e milho, hortícolas, frutas, batata e bovinos de leite e carne.
Pretende representar “todos os concelhos do Vale do Mondego”, acrescentou Diana Valente, que reside em Meãs do Campo (Montemor-o-Velho), é médica veterinária e possui uma exploração agrícola familiar ligada à produção de cereais e bovinos de carne de raças autóctones.
“Somos jovens de uma região com um enorme potencial agrícola, pelo que temos a necessidade de projetar o seu futuro e conseguir o seu rejuvenescimento”, referem os fundadores da AJAVM, em nota de imprensa sobre a nova associação.
A Associação de Jovens Agricultores do Vale do Mondego quer “contribuir, por todos os meios, para a valorização técnica, empresarial, cultural e recreativa dos seus associados, nomeadamente através da promoção de cursos, colóquios, estágios, ações de formação profissional, visitas de estudo, convívios ou quaisquer outras atividades de âmbito cultural e recreativo”.
A promoção e organização de “intercâmbios com organizações estrangeiras congéneres” e a representação dos jovens agricultores da região “junto das entidades e instituições oficiais”, são outros dos objetivos enunciados.