A transição para uma economia circular sustentável é hoje mais do que uma meta, é uma necessidade imperativa. Neste cenário, a Navigator está a traçar um caminho inovador, com foco na redução do uso de plásticos de origem fóssil, abraçando a riqueza biológica das florestas como a chave para o futuro da embalagem.
A floresta é a maior fonte de recursos biológicos não alimentares, pelo que detém uma importância estratégica na transição para uma bioeconomia circular sustentável, favorável para a natureza e neutra para o clima. Um atributo cada vez mais valorizado pelas marcas, preocupadas com o combate à utilização de plástico de uso único, defende a Navigator, grupo empresarial nacional que se dedica ao fabrico de papel.
Numa altura de crescente consciencialização mundial para as alterações climáticas, o papel e os materiais celulósicos, em geral, têm vindo a ganhar uma nova centralidade dentro do paradigma da sustentabilidade e da economia circular, assente em produtos com origem em matérias-primas naturais, capazes de substituir os de proveniência fóssil, como o plástico. Neste contexto, a Navigator está a liderar um consórcio de 27 parceiros nacionais da Agenda Mobilizadora “From Fossil to Forest – Produtos de Embalagem Sustentáveis para Substituição do Plástico Fóssil”, com a finalidade de desenvolver, patentear, produzir e comercializar soluções de packaging com materiais de base renovável e biodegradável a partir da floresta, num investimento de 103 milhões de euros. Destacam-se, neste contexto, papeis e produtos de celulose moldada com propriedades barreira a água, óleos e gorduras, para aplicações no setor alimentar, substitutos do plástico de uso único. A The Navigator Company venceu a categoria Inovação em Grandes Empresas, do Prémio Nacional de Inovação, com o conceito “From Fossil to Forest”. Esta atividade de I&D da Navigator gerou três patentes em 2022.
Diretor de I&D da Navigator e Diretor-geral do Raiz
A materialização deste conceito traduziu-se na nova gama de produtos de embalagem celulósica sustentável, alternativa ao plástico fóssil. “A nova gama de produtos de embalagem gKRAFT resultou de um intenso programa de I&D. Tem-se revelado como ‘a’ solução que garante a redução do recurso a materiais de origem fóssil, como é o caso da generalidade do plástico, optando por materiais de base renovável e biodegradável a partir da floresta. Utiliza tecnologia proprietária, suportada em três patentes”, disse ao Jornal de Negócios Carlos Pascoal Neto, diretor de I&D da Navigator e diretor-geral do Raiz – Instituto de Investigação da Floresta e Papel. “A crescente base de clientes da marca vem comprovar a qualidade e o sucesso deste produto que, em 2022, foi responsável por um volume de negócios de 93 milhões de euros. O seu lançamento, em 2021, personifica uma nova geração de papéis de embalagem caracterizada […]