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– 28-04-2010 |
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Modelo agr�cola tradicional do Alentejo vive �crise aguda�A agricultura tradicional alentejana, baseada na produ��o de cereais e gado, vive �uma crise aguda�, devido � competitividade e aos pre�os praticados pelos distribuidores, que �inviabilizam� as produ��es, disse ontem � Lusa o presidente da Associa��o de Criadores de Ovinos do Sul (ACOS). �H� uma crise aguda no modelo de agricultura�, extensivo e de sequeiro, praticado no Alentejo, que � �muito dependente dos factores do clima, mas Também muit�ssimo dependente, e cada vez mais, dos pre�os de mercado�, afirmou Castro e Brito, que falava � Agência Lusa a prop�sito da 27.� Ovibeja, o maior certame agropecu�rio do sul do país, promovido pela ACOS e que arranca hoje e vai decorrer até domingo em Beja. No caso das �duas principais produ��es da agricultura tradicional� alentejana, avisou, �� medida que v�o diminuindo os apoios para as explora��es agr�colas, que não podem competir com o mercado mundial e os grandes produtores de cereais e carne, principalmente dos Estados Unidos e da Am�rica do Sul, haver� um problema� com o modelo agr�cola alentejano. �Cada vez mais se cultiva menos cereais� e �existe uma redu��o dos efectivos de ovinos�, disse, alertando ainda que �� medida que a reforma da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC) for chegando, e devido aos pre�os de mercado e contando com uma diminui��o dos apoios europeus, teremos ainda mais problemas�. Os problemas da agricultura alentejana �são muitos�, mas �acima de tudo� sente-se a �competitividade� do mercado global e os efeitos dos pre�os praticados pelos que comercializam os produtos agr�colas. �Uma grande parte destes produtos t�m unicamente sa�da para os grandes distribuidores� (hipermercados), que �t�m o mercado na m�o e não diferenciam a produ��o nacional�, disse. �Tratam do assunto de uma forma muito leonina e com pre�os que não tornam rent�vel as produ��es. Isto � um grande problema�, lamentou. Para Castro e Brito, o novo ministro da Agricultura, Ant�nio Serrano, � �uma pessoa capacitada, com uma postura mais dialogante e alguma vontade�. Mas �a agricultura � uma pasta muito ingrata� que �não tem tido a vontade pol�tica dos sucessivos governos� e Ant�nio Serrano depara-se com este e outro �problema grave: a defici�ncia do funcionamento e um corporativismo que existe dentro do Ministério da Agricultura�. �A m�quina está enferrujada e h� modelos de gestáo, principalmente no que respeita �s candidaturas de projectos de investimento, que não t�m sido f�ceis de pôr em pr�tica�, disse, indicando que h� agricultores com investimentos feitos que estáo �h� dois anos � espera� da comparticipa��o da União Europeia. �Tenho esperan�as que haja finalmente vontade deste Governo para apoiar um sector que está em s�rias dificuldades, ainda mais com a reforma da PAC, que, dentro de tr�s anos, pode inviabilizar muitos modelos de explora��o� agr�cola, disse. Fonte: Lusa
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