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– 09-07-2010 |
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Ministro da Agricultura manifesta empenho em ajudar Casa do Douro
O ministro da Agricultura, Ant�nio Serrano, garantiu hoje estar "empenhado" em ajudar a Casa do Douro (CD), afirmando ter apresentado uma proposta negocial "s�ria" para a regulariza��o da d�vida da instituição. Ant�nio Serrano visitou hoje a sede da CD, na R�gua, onde reuniu com a direc��o da instituição e os funcion�rios do quadro privado, que contabilizam sete vencimentos em atraso. � sa�da da reuni�o, o ministro disse que o Governo aguarda que a CD se pronuncie formalmente sobre a proposta negocial apresentada em Junho para a regulariza��o da d�vida de 110 milhões de euros ao Estado. Ant�nio Serrano reconheceu que esperava que a situa��o pudesse ter ficado resolvida até ao final daquele m�s, mas garantiu que não vai impor prazos ao organismo representativo da lavoura duriense. Acrescentou que, entretanto, surgiram "alguns problemas relacionados com os impostos". "Transmitiram-nos que isso estava a criar alguma dificuldade relacionada com a componente do pagamento de IRC que esta proposta implica", salientou. Uma questáo fiscal que não tinha sido colocada anteriormente, e que, se o acordo foi assinado nos moldes propostos pelo Estado, implica que a CD tenha que pagar uma verba muito avultada pela transac��o dos vinhos. No acordo negocial entregue ao organismo, o Governo prop�s a entrega dos vinhos empenhados da CD ao Estado, o qual será depois vendido, através de leil�es ou negocia��es particulares. O ministro garantiu que a proposta governamental, a primeira que diz que foi apresentada em muitos anos, � "s�ria" e que cont�m as "linhas mestras" para o acordo, reconhecendo que existem outras questáes que v�o surgindo e que podem ser "implementadas". O ministro refutou as acusa��es de que o Governo quer "fechar as portas" do organismo, frisando que isso "não tem fundamento". "não contribu�mos para isso. Basta ler a proposta. Uma d�vida desta dimensão e n�s dizemos que os vinhos pagam a d�vida. O Estado está a dizer � partida que a d�vida fica eliminada e depois temos que vender os vinhos ao longo dos anos para recuperar", salientou. Por sua vez, o presidente da CD, Manuel Ant�nio Santos, referiu que a proposta apresentada pelo Governo não vai garantir a "viabilidade, a defesa dos interesses dos vitivinicultores e a garantia dos postos de trabalho", objectivos que diz que foram proclamados no in�cio das negocia��es em Dezembro. Os funcion�rios transmitiram as suas preocupa��es ao ministro, pedindo para que lhes fosse concedida a mesma situa��o dos outros trabalhadores públicos que estáo ao servi�o da CD e que t�m os sal�rios em dia. "Depois poderia existir um acerto de contas entre a CD e o ministério para o pagamento desses sal�rios. Pedimos que nos pagassem e depois acertassem contas com a CD para acabar com a agonia dos trabalhadores", afirmou a funcion�ria Isabel Guerra. Fonte: Lusa
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