Espera-se chuva em março e em abril, mas com défices, diz ao i IPMA, que considera cenário mais provável o agravamento da seca durante a primavera.
Os cenários em cima da mesa para esta primavera são de que mais de metade do país venha a estar na situação de seca extrema, revelou ao i o Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Isto porque embora se espere chuva em março e abril, prevê-se que se mantenha uma défice de precipitação, que tem sido aliás o mais comum nos últimos anos. “De modo a que a seca meteorológica em território nacional possa vir a diminuir teria de ocorrer, entre março e maio, valores de precipitação muito superiores ao normal, situação que apenas se verifica em 20% dos anos”, explica a Divisão de Clima e Alterações Climáticas, em resposta ao i.
Depois de o balanço da situação de seca publicado pelo instituto na segunda-feira indicar que, até à data, 2021/22, é o ano hidrológico mais seco quando comparado com os outros anos de seca meteorológica, o IPMA clarifica que retrospetivamente não se pode dizer que seja o ano mais seco de sempre, explicando que na publicação em causa foi feita apenas “uma comparação com alguns anos de seca meteorológica mais relevantes e não com […]