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– 17-02-2012 |
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INE / Previs�es Agr�colas: Tempo seco afecta pastagensAs previs�es agr�colas do INE, em 31 de Janeiro, apontam para novo m�nimo hist�rico nas superf�cies semeadas com cereais de Outono/Inverno, na sequ�ncia das condi��es climatéricas desfavor�veis e da aus�ncia de mecanismos de atractividade para a produ��o destas culturas.
O m�s de Janeiro caracterizou-se pela continua��o do tempo seco e frio, com a prolongada aus�ncia de precipita��o significativa a agravar a situa��o de seca meteorol�gica em todo o territ�rio continental. Os acentuados arrefecimentos nocturnos conduziram � forma��o de geada e de nevoeiros matinais, por vezes persistentes ao longo de toda a manh�. Estas condi��es do estado do tempo t�m vindo a permitir a realiza��o das tarefas mais frequentes para a �poca, designadamente por possibilitarem o f�cil acesso aos terrenos, quer de m�quinas quer de m�o-de-obra. Contudo, influenciaram negativamente o desenvolvimento das culturas, comprometendo em particular a produ��o de matéria verde nos prados, pastagens e culturas forrageiras. O aspecto vegetativo destas culturas � fraco, não garantindo a satisfa��o plena das necessidades alimentares dos efectivos. Observa-se, assim, um aumento gradual do consumo de palhas, fenos, silagens e de ra��es industriais. Os cereais de Outono/Inverno apresentam um aspecto vegetativo regular, principalmente nas searas instaladas mais cedo, que germinaram bem e desenvolveram-se normalmente até ao aparecimento das primeiras geadas. Neste momento, a continua��o do tempo seco come�a a levantar justificadas preocupa��es junto dos produtores, uma vez que os baixos teores de humidade do solo, para além de contribu�rem para o aumento do stress h�drico, impedem que as aduba��es de cobertura possam ser efectuadas com efic�cia. decréscimo nas áreas dos cereais de Outono/Inverno Os efeitos prejudiciais da seca meteorol�gica Também se fizeram sentir directamente nas superf�cies destinadas �s sementeiras dos cereais de Outono/Inverno. O período �ptimo, em termos de teores de humidade do solo, para preparar os terrenos e semear estas culturas foi, este ano agr�cola, bastante curto. As sementeiras efectuadas a partir dos finais de Dezembro, j� em d�fice de humidade, germinaram de forma irregular, havendo alguns produtores que optaram mesmo por não semear ou não concluir as sementeiras entretanto iniciadas. Este factor, aliado � baixa atractividade dos pre�os que t�m sido pagos � produ��o, contribuiu para a diminui��o das áreas cultivadas de cereais praganosos, face a 2011, com redu��es de 10% na cevada e de 5% nos trigos e no triticale. No centeio a superf�cie semeada dever� rondar os 21 mil hectares, valor semelhante ao registado na campanha anterior. Azeitona para azeite com boa campanha A produtividade de azeitona para azeite na Regi�o do Alentejo foi bastante superior � do ano anterior, tendo compensado, em termos nacionais, as quebras registadas noutras regi�es. No interior Norte e Centro registaram-se quebras de produ��o de azeitona para azeite, em resultado das condi��es climatéricas adversas (geada por altura da flora��o, falta de precipita��o em Setembro e Outubro e ventos muito fortes em Novembro) e de problemas fitossanit�rios (ataques de mosca da fruta). No c�mputo geral o saldo foi positivo, prevendo-se, face � campanha anterior, um aumento de 5% na produ��o de azeitona para azeite, que dever� rondar as 457 mil toneladas. Em termos qualitativos, o panorama geral � de que nesta campanha ole�cola se venham a produzir azeites de qualidade superior, apesar do registo de avalia��es menos positivas a alguns par�metros qualitativos dos azeites produzidos nas regi�es mais afectadas pelos problemas sanit�rios. A funda (rendimento de azeite por quantidade de azeitona) foi inferior � do ano anterior. Climatologia em Janeiro de 2012 A escassa precipita��o está a ter reflexos no teor de humidade do solo, segundo o Instituto de Meteorologia. No final do m�s de Janeiro, a percentagem de �gua no solo, em rela��o � capacidade de �gua utiliz�vel, era inferior a 70% em quase todo o territ�rio, ficando mesmo abaixo dos 60% a sul da bacia do Tejo, valores muito aqu�m do normal para a �poca. Fonte: INE
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