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– 24-02-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Ind�stria: Transforma��o de tomate facturou 140 ME em 2005 com 95% para exportarLisboa, 23 Fev Em declarações � agência Lusa, o secret�rio-geral da Associa��o dos Industriais do Tomate (AIT), Miguel Cambezes, especificou que, no ano passado, a produ��o total das empresas do sector atingiu 1,2 milhões de toneladas, mais 20 por cento que em 2004. Do total da matéria-prima, somente 50 mil a 60 mil toneladas de tomate são origin�rias de Espanha. Por outro lado, do total de tomate dos industriais portugueses, 200 mil toneladas foram transformadas naquele país. As exporta��es de produtos derivados do tomate destinam-se principalmente aos mercados da União Europeia (UE), Jap�o e países do M�dio Oriente. Apesar de ser um sector competitivo e com desempenhos dos melhores do mundo, a ind�stria de transforma��o de tomate portuguesa enfrenta alguns problemas que dificultam a sua actividade e "for�am" por vezes as empresas a "vender abaixo do custo de produ��o", frisou Miguel Cambezes. O principal obst�culo � a pequena dimensão do mercado interno, que "não pode servir de �ncora" ao seu neg�cio, quando o "mercado externo tem estado muito agitado", uma situa��o que leva ao segundo problema. A ind�stria portuguesa de transforma��o de tomate "enfrenta a concorr�ncia de agentes que não são obrigados a seguir as mesmas regras e t�m factores internos que a subvertem", explica o secret�rio- geral da AIT. Alguma concorr�ncia "não � totalmente legal e subverte as regras do jogo", resume o respons�vel. O exemplo avan�ado � a China onde j� existe "qualidade" e � poss�vel colocar no mercado internacional o produto a pre�os "imbatéveis". Factores da economia portuguesa, como os elevados custos dos combust�veis e da electricidade, penalizam igualmente o desenvolvimento da actividade desta ind�stria. Para tentar enfrentar os pre�os baixos, as empresas industriais produzem cada vez mais para reduzir o custo unit�rio e exploram os nichos de mercado dispostos a pagar mais para ter produtos diferentes ou de elevada qualidade. Esta situa��o leva o secret�rio-geral da AIT a referir novamente a falta de dimensão do mercado interno e as limita��es na exportação, "condicionando totalmente as op��es estratégicas da ind�stria do tomate". Apesar de tudo, � um sector competitivo e enfrenta "quase num nível. de igualdade" a Calif�rnia, a maior regi�o mundial na produ��o, e onde as explora��es apresentam uma média de 100 hectares contra a área média de um a tr�s hectares das propriedades portuguesas. Quanto ao consumo, tem-se mantido nos 30 milhões de toneladas (mercado internacional), não existindo muito lugar para Inovação, até porque o consumidor � relativamente conservador, especifica Miguel Cambezes. No entanto, os industriais "estáo sempre a procurar antecipar os desejos do consumidor", acrescenta. Segundo a AIT, Portugal � o sexto país produtor mundial no sector, depois da China, It�lia, Espanha, Chile e Brasil. Mas, passa para segundo lugar quando � analisado o rendimento agr�cola ou o custo de entrega de tomate. O tomate � a principal produ��o horto-industrial de Portugal e ocupa 14.500 hectares de terrenos de regadio, com 712 produtores agrupados em 32 organizações. Na actual campanha, os produtores portugueses v�o receber ajudas comunitárias de 36,2 milhões de euros, refere uma informação da AIT. As unidades industriais de transforma��o de tomate são 10, directamente respons�veis por 4.500 postos de trabalho EA.
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