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– 22-05-2004 |
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Incêndios : Ministro da Agricultura quer sapadores florestais mais profissionaisCadaval, 21 Mai "Acreditamos que estas 800 pessoas (número de sapadores existente) venham a ter um papel decisivo em termos preventivos e talvez mesmo na luta contra os fogos", afirmou aos jornalistas o ministro da Agricultura, na Serra de Montejunto. Sevinate Pinto presidiu à abertura das comemorações do Dia Nacional dos Sapadores Florestais, que este ano se comemora pela primeira vez. Os sapadores florestais surgiram em 1999 com a criação de 33 equipas (constituídas por cinco elementos cada) que vigiam e limpam as florestas podendo, em caso de fogo, efectuar uma primeira intervenção. "O que queremos é que sejam incentivados porque é um corpo que começou a crescer em 1999 e que tem problemas de formação e de estabilidade e queremos encontrar soluções mais eficazes para que tenham cada vez mais profissionalismo", disse Sevinate Pinto, acrescentando que este ano os apoios do Estado foram alargados através de um novo enquadramento legal. Para a responsável do Programa de Sapadores Florestais, da direcção geral dos Recursos Florestais, Manuela Pedroso, que coordena todo o trabalho destes profissionais da floresta, "a principal dificuldade é a instabilidade das equipas". Manuela Pedroso, que também esteve presente no encontro do Montejunto que reúne durante todo o dia cerca de 500 sapadores, disse à Agência Lusa que "o novo regulamento introduz algumas alterações, nomeadamente um aumento da remuneração (mais 20 por cento do que o salário mínimo) que permitirá fixá-los mais no local de trabalho". Relativamente à profissionalização, para acederem ao cargo, os candidatos têm três semanas de formação, duas com técnicos do Ministério da Agricultura e uma na escola dos bombeiros. "Este ano estão no terreno 160 equipas (de 88 concelhos) mas a nossa meta é atingirmos as 500 para que toda a zona florestal (excluindo as matas nacionais) fique coberta", concluiu Manuela Pedroso. O ministro da Agricultura relembrou ainda que "o corpo de sapadores não é o único instrumento de prevenção, há mais 200 homens (sapadores) do que o ano passado mas também há mais guardas florestais, mais militares e mais brigadas móveis". "A prevenção custa 80 milhões de euros e fizemos tudo o que podíamos fazer. Não acredito que pudéssemos ter feito mais", reafirmou Sevinate Pinto. Por seu lado, o responsável da recém criada Agência para a Prevenção dos Florestais, Luís Pinheiro, defendeu numa breve intervenção que "os sapadores são um parceiro nas tarefas de prevenção em conjunto com as forças armadas, a polícia judiciária, o instituto de meteorologia e a direcção geral dos Recursos Florestais ". "A agência tem um papel de fazer a coordenação dos diferentes intervenientes e a articulação nacional e local para a defesa da floresta", disse. A entidade promotora do encontro do Montejunto é a ApasFloresta, uma associação com sede no concelho do Cadaval e que criou há um ano a primeira equipa de sapadores que vigia a Serra de Montejunto, uma área de paisagem protegida também fortemente atingida no ano passado pelos fogos. Durante os trabalhos da manhã foram ainda homenageados dois sapadores chilenos, que morreram em 2003 durante os incêndios da Chamusca, e Pinho de Almeida, antigo coordenador do Programa de Sapadores Florestais.
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