A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, adquiriu quatro biotrituradores, cujo objetivo é reduzir o número de queimadas e o risco de incêndios florestais.
“Para além do combate aos incêndios, ao reduzir significativamente o número de queimas de sobrantes que se praticam atualmente no concelho, estas ações são fundamentais para atenuar a desertificação e erosão dos solos, e para aumentar o sequestro de carbono, visando a mitigação das alterações climáticas”, refere, em comunicado, o município de Idanha-a-Nova.
Os biotrituradores são equipamentos que permitem a trituração de matéria vegetal proveniente, por exemplo, de podas e desmatação, entre outras operações, e a disponibilização destas matérias para transformação em composto e incorporação nos solos.
“O uso destes equipamentos é fundamental para reintrodução de matéria orgânica nos solos do concelho [Idanha-a-Nova], convertendo os resíduos em adubo natural para os solos, pelo que o problema passa a ser uma vantagem”, sintetizou a autarquia.
Segundo os dados disponibilizados pela Câmara de Idanha-a-Nova, anualmente são licenciadas, em média, entre 10 e 12 mil queimas no concelho.
“É mais uma medida alinhada com a estratégia ambiental do concelho idanhense”, conclui o município.
O projeto é promovido pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova mediante um consórcio que envolve três explorações locais (com uma área total superior a oito mil hectares) e pelo laboratório colaborativo CoLAB Food4Sustainability.
Assim, a autarquia, por via do Serviço Municipal de Proteção Civil, efetiva o planeamento, coordenação e monitorização das atividades no terreno.