O incêndio que deflagrou domingo na Samardã, Vila Real, entrou em fase de resolução, mas vai manter-se no terreno “um forte dispositivo” em operações de rescaldo e de vigilância, de acordo com a Proteção Civil.
O alerta para este incêndio foi dado pelas 07:00 de domingo na serra do Alvão, na zona da Samardã, e devido ao vento forte e inconstante espalhou-se em três frentes.
O comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Miguel Fonseca disse, num ponto de situação pelas 20:00, que, nos próximos dias, manter-se-á em Vila Real um forte dispositivo para garantir que as ações de vigilância e, principalmente, as de consolidação se desenvolvam da forma mais competente possível para que não ocorram reativações que ponham em risco as populações.
As preocupações, apontou, devem-se à dimensão do fogo e às condições meteorológicas.
O presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, aponta para uma área ardida, de acordo com dados ainda provisórios, na ordem dos 4.500 hectares essencialmente de mato e algum pinhal.
Segundo o `site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção (ANEPC), para o local estavam mobilizados, pelas 20:45, 423 operacionais e 123 viaturas. Durante o dia chegaram a estar mobilizados nove meios aéreos.
Entretanto vai chegar um pelotão das Forças Armadas com 22 militares para operações de consolidação e vigilância.
No distrito de Vila Real, há um outro incêndio que está a queimar uma área de pinhal no concelho de Mesão Frio. O alerta para este fogo foi dado às 15:02 de domingo e o combate mobiliza 63 operacionais e 17 viaturas.