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– 13-08-2004 |
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Incêndios / Algarve : 3.847 lesados recebem 850 mil euros nas próximas semanasFaro, 12 Ago O anúncio foi feito em conferência de imprensa após uma reunião do secretário de Estado Adjunto do ministro da Agricultura, Pescas e Florestas, Duarte de Oliveira, e do secretário de Estado da Administração Local, José Cesário, com os autarcas da Junta Metropolitana do Algarve (AMAL). O objectivo do encontro foi avaliar as consequências dos incêndios que atingiram cerca de 50 mil hectares de território na região algarvia. Contabilizados os 3.847 proprietários afectados e na sequência de reuniões com autarcas dos oito municípios mais devastados pelas chamas, os dois secretários de Estado deslocaram-se a Faro para anunciar medidas imediatas para responder aos problemas das pessoas mais afectadas. "Nos próximos dias, entre o ministério da Agricultura e cada um dos municípios iremos concretizar para cada um dos agricultores os prejuízos e indemnizações que poderão ser facultados pelo Estado pela perda de rendimentos", sublinhou o secretário de Estado da Agricultura. Duarte de Oliveira explicou que o levantamento global do número de lesados permitiu quantificar um montante de 850 mil euros para prejuízos, nomeadamente 500 mil euros de indemnizações pela morte de animais. Na mesma conferência de imprensa, o presidente da AMAL, Macário Correia, voltou a exigir ao Governo que a situação de calamidade pública nas regiões afectadas seja declarada "de forma clara e inequívoca", já que aquelas áreas representam metade do que ardeu em Portugal este ano. "Essa declaração é necessária para resolver e simplificar procedimentos com a Administração Pública, com o Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e Pescas (IFADAP), com agentes da pecuária e agricultura, com seguradoras e apoio às câmaras municipais em investimentos imprevistos", reforçou. Macário Correia acredita que a declaração de calamidade vai ser feita, mas caso não o seja, o presidente da AMAL e edil de Tavira pede para que se encontrem mecanismos semelhantes que permitam "chegar aos mesmos destinos e às mesmas conclusões". "Não fazemos questão nas palavras, queremos é que os gestos e as decisões sejam concordantes com aquilo que é a realidade que cada um de nós sente e quer solucionar", acrescentou. Manifestou agrado pelo conjunto de medidas práticas que vão concretizar-se no terreno já a partir de segunda- feira, com apoios directos. As pessoas que foram afectadas na sua actividade terão ajudas nos alimentos para o gado, estando também previstos apoios na arborização e subsídios. Na agricultura prevêem-se apoios a sistemas de regas, tubagens, electro-bombas, mecanismos de equipamentos, viveiros e caça, e no que diz respeito às cerca de duas dezenas de casa ardidas no Algarve os trabalhos de reconstrução são considerados uma prioridade. O presidente da AMAL insistiu na necessidade de se conjugarem esforços governamentais para ajudar a Serra do Caldeirão e de Monchique, nomeadamente com um programa de intervenção com financiamentos orientados para a área da floresta e para a manutenção da vida no mundo rural. "Temos de concentrar esforços dos fundos europeus, do fundo de solidariedade, de mecanismos dos privados, do mecenato, de contas de solidariedade que estão abertas e de mecanismos do programa Agro, do Líder", com o objectivo de orquestrar uma intervenção estratégica e global, disse o autarca.
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