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– 20-04-2005 |
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Inc�ndios: Cota das barragens poder� inviabilizar alguns meios a�reosFigueira da Foz, 19 Abr Em declarações aos jornalistas � margem de uma visita ao centro de coordena��o de uma associa��o de empresas do sector papeleiro e de celulose que visa a preven��o e combate a inc�ndios nas suas propriedades, a AFOCELCA, Ant�nio Costa manifestou alguma apreensão pela �poca de fogos que se aproxima. "Neste momento temos s�rias d�vidas que alguns dos meios a�reos que foram alvo de concurso tenham ainda condi��es de serem utilizados, tendo em conta a cota em que se encontram algumas albufeiras das barragens" afirmou Ant�nio Costa, justificando com a situa��o de seca que o país atravessa. � disposi��o das autoridades de bombeiros e protec��o civil em Portugal encontram-se, entre outros meios, avi�es pesados Canadair, que reabastecem de �gua tocando na superf�cie das albufeiras das barragens, e helic�pteros m�dios e pesados que combatem os fogos com um dep�sito de �gua em forma de balde. "Todos sabemos que este ano as condi��es climatéricas ao longo do Inverno aumentaram o risco de inc�ndios ao longo do próximo Ver�o" disse o ministro, lembrando que o país atravessa "uma situa��o de seca preocupante que dificultar� a mobiliza��o de alguns recursos necess�rios ao combate ao fogo". Segundo Ant�nio Costa "ningu�m respons�vel pode estar optimista". "Todas as condi��es estáo reunidas para que este ano não seja um bom ano" admitiu o respons�vel da tutela, frisando, no entanto, que o Governo está "determinado em procurar fazer o seu melhor para evitar que este ano aconte�a o pior". Questionado acerca das alternativas aos meios a�reos que não possam utilizar as albufeiras para se abastecerem, o ministro, sem particularizar, apontou a necessidade de recorrer "a outros meios a�reos, que t�m outras capacidades e outras condi��es de abastecimento compatéveis com a actual situa��o existente nas barragens". Sublinhou não existir ainda uma decisão definitiva sobre os meios a mobilizar, estando em curso uma avalia��o da situa��o, a cargo do servi�o Nacional de Bombeiros e Protec��o Civil. "Teremos que ver quais os meios que na altura será necess�rio mobilizar. H� meios que foram postos a concurso que tem condi��es de abastecimento nas barragens mesmo com as cotas a que neste momento se encontram. Outros não estáo, vamos ter de fazer uma repondera��o disto tudo em função da evolu��o da situa��o (de seca)", sustentou. Quanto � planifica��o da preven��o e combate a inc�ndios florestais, cuja �poca se inicia a 01 de Junho, Ant�nio Costa afirmou que a tutela irá seguir o que foi decidido pelo anterior Governo. "H� uma coisa que temos de ter todos a consci�ncia: estamos no m�s de Abril, a �poca de fogos, se não for alterada, come�ar� a 1 de Junho, não estamos num momento para grandes inven��es, estamos num momento para fazer bem aquilo que está planeado ser feito", afirmou. Acrescentou que as medidas planeadas pelo anterior executivo "não podem nem devem ser alteradas a dois meses dos acontecimentos". "J� no passado isso foi feito e não deu bons resultados", disse o ministro, admitindo, no entanto, que poder�o existir algumas altera��es ao plano de preven��o. "Estamos a ver o que � necess�rio corrigir – se � necess�rio corrigir alguma coisa – e ver se � poss�vel complementar esse plano com algumas medidas ainda poss�veis de tomar este ano", concluiu.
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