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– 31-08-2005 |
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Inc�ndios: �ndice de secura deste ano � o pior desde 1988Coimbra, 30 Ago Num comunicado divulgado hoje, Domingos Xavier Viegas, especialista no comportamento dos fogos florestais, revela que o �ndice de Secura DC (Drought Code), um dos indicadores utilizados pelo Instituto de Meteorologia para caracterizar o �ndice di�rio de perigo de inc�ndio em Portugal (medindo a secura do solo e da vegeta��o arbustiva), �, este ano, o pior desde que tem registo, 1988. "O ano de 2005 está a ser muito pior do que 2003 e 2004 e, se não chover abundantemente nos próximos dias, poderemos continuar com uma situa��o catastr�fica em termos de inc�ndios florestais em Portugal", sustenta o catedr�tico da Universidade de Coimbra. Na sua perspectiva, "enquanto não chover de um modo significativo, não se pode dar como terminado o período de inc�ndios. O �ndice de secura vai aumentando e com ele o risco potencial de inc�ndio". A conclusão relativa ao �ndice de secura baseia-se nos estudos da Associa��o para o Desenvolvimento da Aerodin�mica Industrial (ADAI), dirigida por Xavier Viegas, relativos � cidade de Coimbra e, "embora a situa��o, em termos absolutos, possa ser ligeiramente diferente noutras zonas do país, em termos relativos não dever� haver grandes diferen�as". Por outro lado, a análise dos valores do teor de humidade da urze, um arbusto t�pico da floresta portuguesa e que contribui para a propaga��o de uma grande parte dos inc�ndios, revela que, neste período do ano, ela � muito inferior ao medido nos dois anos anteriores. Em declarações � agência Lusa, o investigador observou que a situa��o ocorrida na semana passada em Coimbra, com o fogo a irromper no per�metro urbano, "pode acontecer ainda este Ver�o em outras cidades do país". Domingos Xavier Viegas adverte que 2005 está a ser "um ano excepcional e que exige medidas excepcionais, que permitam suprir as falhas que houve na prepara��o da �poca e muito para além das que seriam de utilizar num ano "normal". Entre as medidas excepcionais imediatas preconizadas pelo catedr�tico contam-se o refor�o dos meios de combate �s chamas, tarefas de limpeza de matas e florestas e uma "aten��o redobrada" �s opera��es de rescaldo e vigil�ncia dos reacendimentos. "Os reacendimentos tornam-se muito f�ceis devido ao elevado grau de secura", sustentou o presidente da ADAI. A ADAI foi distinguida, em 2004, pelo Ministério do Meio Ambiente espanhol com o prémio "Batedor de Oro", pela sua investiga��o no ambito dos fogos florestais.
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