Duas operações específicas de defesa da floresta que foram feitas no âmbito do PDR 2020 foram rejeitadas devido à falta de verbas.
Vários projetos de proteção florestal viram as suas candidaturas a fundos comunitários rejeitadas devido à falta de verbas para tal. Em causa estão candidaturas relativas a duas operações específicas de defesa da floresta que foram feitas no âmbito do PDR 2020. Ainda que este seja financiado por fundos europeus, conta com comparticipações estatais.
A notícia está a ser avançada esta terça-feira pelo Diário de Notícias [acesso livre], que mostra que as operações em causa visariam a “melhoria da resiliência e do valor ambiental das florestas” e a “prevenção da floresta contra agentes bióticos [pragas e doenças] e abióticos [fogos florestais e outras catástrofes]”.
O Bloco de Esquerda, pela voz do deputado Pedro Soares, já pediu explicações ao ministério da Agricultura, afirmando que é uma situação “lamentável” e “inacreditável”, visto que “a intervenção florestal assume uma importância tão grande” e “um esforço enorme”. “Estamos a falar da limpeza de matos e prevenção de incêndios florestais”, considera o deputado.
Questionado pelo jornal, o Ministério garantiu que o item do PDR 2020 que diz respeito à proteção das florestas dispõe de uma dotação orçamental total de “59,5 milhões de despesa pública”, sendo que a operação será reforçada no último trimestre de 2017. Os projetos que viram a sua candidatura negada poderão ter uma segunda oportunidade, desde que para tal reiniciem o processo e enquadrem os projetos nos novos concursos.