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– 21-03-2004 |
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Governo a "fazer tudo" para "atenuar" proposta da UE para azeiteBeja, 20 Mar "Neste momento, tenho as melhores e mais fundadas expectativas de que poderemos atingir objectivos mínimos da negociação", frisou o governante, referindo-se ao Conselho de Ministros da Agricultura da União Europeia que, segunda e terça-feira, decorre em Bruxelas. O titular da pasta da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas falava aos jornalistas após a sessão oficial de inauguração da 21ª Ovibeja, marcada também por um pequeno "incidente", quando cerca de uma dezena de jovens, presentes na sala, exibiu um cartaz em defesa da Paz. "GNR fora do Iraque" foi a frase exibida pelos jovens, mal o ministro da Agricultura iniciou o seu discurso, tendo o protesto silencioso provocado algum "burburinho" entre a audiência, até a PSP de Beja retirar o grupo da sala, identificando, de seguida, os participantes. Praticamente sem dar atenção ao episódio, Armando Sevinate Pinto discursou durante mais de meia hora sobre os vários sectores da Agricultura em Portugal, perante muitos agricultores e dirigentes agrícolas que, contudo, este ano, não encheram o auditório. Questionado pelos jornalistas sobre a proposta de reforma da Organização Comum do Mercado (OCM) do azeite e as críticas feitas, recentemente, pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), o ministro frisou que essa matéria ainda está a ser negociada. "Não há organização nenhuma em Portugal que não rejeite essa proposta da Comissão Europeia. Nós (Governo) temo-la rejeitado sistematicamente e não precisamos que as associações nos digam o que devemos fazer numa matéria tão evidente", argumentou. O desligamento das ajudas à produção na área do olival e a ausência de um reforço orçamental para subsidiar, nesse sector, o programa de plantação de 30 mil hectares adicionais, aprovado para Portugal pela própria Comissão Europeia em 1998, são os dois principais problemas suscitados pela proposta, em termos nacionais. "Temos que evitar o abandono da olivicultura e melhorar a produção de azeite. Como está definida, a proposta será rejeitada por Portugal, com os limites que um Estado-membro tem quando discute o problema com mais 15 elementos (14 países e a Comissão Europeia)", frisou. Garantindo que o Governo está a "fazer tudo" para procurar alterar as medidas mais prejudiciais para Portugal, Sevinate Pinto procurou tranquilizar também os agricultores, admitindo que poderá ser possível "encontrar uma solução sofrível". "De facto, os agricultores têm motivos para estar preocupados mas tenho esperança de que as suas preocupações e receios possam ser atenuados" na negociação da próxima semana, afirmou. Quanto à Ovibeja, organizada pela Associação de Criadores de Ovinos do Sul (ACOS), o ministro da Agricultura reconheceu que, ao fim de 21 anos, "é uma das mais importantes realizações agrícolas e rurais do País". "É uma festa do mundo rural e, por isso, este certame é uma maneira de esse mesmo mundo se afirmar, encontrar, discutir opiniões ou animar-se, o que também é importante", acrescentou, realizando também uma visita ao evento, que abriu hoje as portas e encerra dentro de nove dias, no Parque de Feiras e Exposições de Beja.
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