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– 17-06-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Falta de seguros deve-se a questáo cultural e até h� ajuda ao custoLisboa, 16 Jun O secret�rio-geral da Fenadegas (federa��o das adegas cooperativas), Jos� Costa e Oliveira, referiu hoje � agência Lusa que todos os agricultores t�m possibilidade de fazer seguros de colheita e muitas das 60 companhias seguradoras existentes no mercado nacional disponibilizam este produto. Ali�s, "muitas companhias tomam a iniciativa de dar a conhecer este servi�o, por exemplo �s adegas", acrescentou. Por isso, para Costa e Oliveira "quem não fez seguro foi porque não quis, porque h� uma resist�ncia cultural" a esta op��o, e faz questáo de alertar para o facto de ser um investimento que "vale a pena" pois as intempôries podem acontecer. A produ��o agr�cola da regi�o do Douro, em particular a de vinho do Porto, foi fortemente afectada por chuvas intensas e queda de granizo nos �ltimos dias, mas desconhece-se ainda a extensão e o montante dos preju�zos. Em declarações � agência Lusa, o administrador da Rural Seguros, Lino Afonso, salienta que esta companhia tem seguras cerca de 12 adegas da regi�o do Douro, ou seja, mais de 50 por cento dos agricultores da regi�o. Lino Afonso avan�a que os maiores problemas registaram-se em áreas onde a seguradora tem poucos segurados, mas avan�a os exemplos de Sabrosa e Alij�, como regi�es afectadas que v�o receber indemniza��es. Neste momento, a Rural Seguros está no terreno a avaliar os estragos, tal como os t�cnicos da direc��o regional de agricultura de Tr�s-os-Montes. Quanto ao argumento que os t�cnicos de seguros ouvem muitas vezes de que "� caro" fazer um seguro, Lino Afonso refere que se trata uma forma de precaver maiores problemas. Por outro lado, os agricultores contratam os seguros através do Sistema Integrado de Protec��o contra as Aleatoriedades Clim�ticas (SIPAC), que integra as duas vertentes do seguro de colheitas e do fundo de calamidades, e contam com uma ajuda do Estado que pode ir até 75 por cento, dependendo da regi�o do país. Numa visita � regi�o do Douro, para avaliar os estragos provocados pelo mau tempo, o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Jaime Silva, alertou os agricultores para a necessidade de segurarem as colheitas porque "o Estado não pode resolver tudo". Para o governante, � "importante que os agricultores se consciencializem que t�m que fazer seguros, até porque "o Estado gasta anualmente 20 milhões de euros a apoi�-los" para isso. "O Estado não pode � primeira calamidade, vir dizer que vai resolver tudo, porque isso � um desincentivo �quilo que deve ser o normal: todos os agricultores fazerem seguros", disse Jaime Silva. "Sei que h� pequenos agricultores, principalmente da zona do Pinh�o que não t�m seguros. Vamos ver e analisar qual � a extensão dos preju�zos e depois anunciaremos o que podemos fazer para apoiar", declarou o ministro. O ministro j� garantiu que seráo criadas "medidas de apoio" aos agricultores da zona afectada, que poder�o contar, desde j�, com ajudas até 75 por cento a fundo perdido para obras de reconstru��o de muros e caminhos. Dados preliminares apontam para uma área de 1700 hectares atingidos pelo mau tempo em zona de vinha e de produ��o de vinho de Porto, nos concelhos de são Jo�o da Pesqueira, Alij�, Sabrosa e Tabua�o, distritos de Vila Real e Viseu. Este � o terceiro ano consecutivo em que os agricultores do Douro são afectados pela queda de granizo e chuva intensa em Junho, que provoca elevados preju�zos em hectares de vinha, olival e pomares.
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