A inovação permitiu à Navigator destruir o mito de que o eucalipto não estaria indicado para produzir embalagens ou papéis para fins higiénicos. A médio e longo prazo, a empresa pretende olhar para as fábricas como biorefinarias, de serão produzidos bioprodutos, bioquímicos e biocombustíveis.
Há 70 anos que a The Navigator Company, empresa que fabrica e comercializa papel, faz inovação. Com algumas especificidades, enquadrou Carlos de Pascoal Neto, diretor-geral do RAIZ – Instituto de Investigação da Floresta e Papel The Navigator Company. Recorrendo a uma matéria-prima única e nacional, como o Eucalyptus globulus, “que permite criar produtos diferenciadores e altamente competitivos”. Para uma receita de sucesso, Carlos de Pascoal Neto enfatizou o talento, centrado nas pessoas, e a cooperação com outras entidades envolvidas nestes processos de geração de conhecimento e de inovação, na segunda Talk do Prémio Nacional de Inovação, uma iniciativa que junta o Negócios, o BPI e a Claranet, em parceria com a Nova SBE e a COTEC Portugal. A Navigator apresenta-se como “líder europeu na produção de papéis finos de impressão e escrita não revestidos”. Tem um volume de negócios de 1,6 mil milhões de euros, com 91% da sua produção a destinar-se a mercados externos, para mais de 130 países. Hoje, é o terceiro maior exportador nacional, representando 1% do PIB português e 2,4% das exportações. “A marca Navigator é um global ‘best seller’ neste segmento de papel de impressão escrita premium”, salientou o responsável.
Versão integrada da cadeia de valor
Parte deste sucesso, segundo Carlos de Pascoal Neto, deve-se a […]