As exportações entre Portugal e a Palestina subiram 3,8% nos primeiros oito meses do ano, em termos homólogos, para 12,5 mil euros, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em igual período, as importações da Palestina ascenderam a 165 euros, segundo resultados preliminares.
A média das taxas de crescimento anuais das exportações portuguessas para a Palestina é de 43,7% entre 2018 e 2022, totalizando no ano passado mais de 15 mil euros.
Já as importações foram praticamente inexistentes, representando um saldo da balança comercial favorável para Lisboa em 15 mil euros.
A Palestina é o 100.º cliente de Portugal e ocupa o 203.º lugar enquanto fornecedor de Lisboa.
No ano passado havia 22 empresas portuguesas exportadoras para a Palestina, mais duas que em 2021. Em 2020 eram 14, no ano anterior 20 e, no ano precedente, 16.
Portugal era o 35.º cliente da Palestina em 2019 (últimos dados disponíveis) e 14.º fornecedor daquele território em 2022.
Entre janeiro e agosto, os produtos mais exportados para a Palestina foram os agrícolas (11,3 mil euros), um aumento homólgo de 13,2%, com um peso de mais de 90% do total vendido ao território por Portugal.
Do lado das importações, a maior parte são máquinas e aparelhos (155 euros), com um peso de 94,3% sobre o total.
O Hamas lançou, no dia 07 de outubro, um ataque surpresa e sem precedentes contra Israel, que matou mais de 1.400 pessoas.
Como retaliação, Israel tem bombardeado a Faixa de Gaza (enclave controlado pelo Hamas desde 2007) e bloqueou o acesso a alimentos, água e combustível. Telavive também fez um ultimato para que a população abandone o norte do território antes do avanço dos militares por terra.
Segundo o Exército israelita, cerca de 1.500 combatentes do Hamas foram mortos na contraofensiva que permitiu a Israel recuperar o controlo das áreas atacadas.
Na Faixa de Gaza, mais de 3.700 palestinianos, a maioria civis, foram mortos nos bombardeamentos realizados pelo Exército israelita, segundo o último balanço das autoridades locais.