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– 09-09-2009 |
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Douro: Vindimas come�aram mais cedo este ano por causa do tempo quente e secoAs vindimas na Regi�o Demarcada do Douro come�aram mais cedo entre 10 a 15 dias para o que � normal neste territ�rio, por causa do tempo quente e seco, disse hoje � Lusa fonte da Associa��o para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID). No entanto, a matura��o da uva não foi homog�nea pelo que a qualidade dos vinhos do Douro parece estar dependente do trabalho nas adegas e dos en�logos. Fernando Alves, respons�vel da ADVID, disse que o corte das uvas em algumas zonas do Douro come�ou mais cedo entre "10 a 15 dias" para o que diz ser "normal" em algumas regi�es do Cima Corgo, seguidas do Douro Superior e Baixo Corgo. Na origem desta precocidade está, segundo o respons�vel, o tempo "quente e seco", sendo que, até finais de Agosto, o Douro registava menos 30 por cento de precipita��o do que em anos anteriores. A acelerar a matura��o das uvas esteve Também o calor que se fez sentir no �ltimo m�s, durante o qual se registaram quatro dias de temperaturas superiores a 40 graus, tempo quente que se manteve no in�cio de Setembro. Em 2008, raramente as temperaturas foram superiores aos 30 graus. A Quinta do Portal, em Sabrosa, termina o corte das uvas brancas até ao final desta semana. "Nas castas brancas, acabamos a vindima claramente muito cedo. Mas os mostos em adega estáo melhor que o esperado pelo controlo de matura��o feito na vinha", afirmou � Lusa o en�logo Paulo Coutinho. No entanto, o respons�vel diz que � preciso ter "mais calma" nas castas tintas. "As temperaturas t�m sido efectivamente altas, que prejudicam o normal funcionamento da planta e por consequ�ncia a matura��o do fruto, mas estamos a assistir a uma matura��o fen�lica deficiente. Teremos que aguardar pela matura��o de todo o fruto", Paulo Coutinho salientou que se está a assistir no Douro a uma "desidrata��o do bagos, que leva a que j� haja um grau potencial de �lcool ideal, com tend�ncia a atingir graus elevados". "Ou seja, corremos o risco de ter que decidir deixar aumentar esse grau alco�lico apesar do consumidor nos exigir vinhos menos alco�licos. Por isso a decisão não � f�cil", referiu. O en�logo diz não te d�vidas que, para os grandes vinhos tintos do Douro, "teráo de obrigatoriamente de esperar até se atingir a tal matura��o fen�lica". "Quanto � decisão de cortar mais cedo, porque nem s� de topos de gama vivem as empresas, obrigatoriamente que teremos de adequar a tecnologia empregue na adega, por forma a vinificar as uvas respeitando ou eliminando as frac��es que não atingiram o perfeito estado de matura��o. � sem d�vida um ano de grandes decis�es na adega", sublinhou. Fernando Alves salientou ainda que as condi��es fitossanit�rias são "excelentes", ou seja, "em termos sanit�rios as uvas estáo limpas, não se verificando passas de podrid�o", Por isso mesmo considera que estáo criadas as condi��es para que o Douro produza uma colheita de qualidade, no entanto, sublinhou que cabe agora aos en�logos saberem aproveitar o potencial de matura��o de cada zona da regi�o. Quanto � produ��o, Fernando Alves salientou que esta dever� aproximar-se do limite inferior do intervalo de previsão. Em Julho o intervalo de previsão anunciado foi de 219 �s 265 mil pipas. A produ��o declarada na vindima 2008 foi de 213 mil pipas.
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